Nacional: Peseiro e o sorriso amarelo

20 nov 2002, 00:01

Duas vitórias dão moral aos madeirenses Duas vitórias dão moral aos madeirenses, mas é necessário não embandeirar em arco.

É claro que duas vitórias consecutivas dão moral. E o próximo embate é um derby, mas desta feita para a Taça de Portugal. Por tudo isto, esta terça-feira, José Peseiro, bem disposto, deixou um aviso à navegação: «Estas duas vitórias consecutivas dão mais moral, até pela forma como aconteceram, ao recuperarmos de desvantagens. Dizem bem do estado anímico da equipa. Mas a SuperLiga ainda não acabou. Podemos dizer que estamos contentes e temos um grande sorriso. No entanto, não podemos relaxar, pois corremos o risco de ficar com um sorriso amarelo».

E relembrou outras vitórias conseguidas. «Já tivemos outros triunfos consecutivos e depois perdemos frente ao União de Leiria e ao Moreirense». Só que, segundo este técnico, nestas duas jornadas a equipa foi «mais feliz do que aconteceu nesses embates».

E domingo está aí mais um derby. O adversário chama-se Marítimo. Logo para a Taça de Portugal, onde só uma equipa pode seguir em frente. «É pior para a Madeira pois vai ficar com menos uma equipa. Que seja o Nacional a ficar», afirmou sorrindo. Já mais sério, foi directo ao assunto: «É um jogo totalmente diferente do da 3ª jornada da Superliga. As duas equipas estão melhor e penso que podem proporcionar um bom espectáculo, promovendo o futebol».

Todas as duplas do Marítimo são de qualidade

O adversário não vai poder contar com a habitual dupla de centrais, Mitchell van der Gaag/Pepe. Para Peseiro, «só no final é que se saberá se foi bom ou mau eles não terem jogado. Penso que todos os centrais do Marítimo são bons e qualquer dupla tem qualidade».

Para o líder «alvi-negro», o lema de que em equipa que vence não se mexe não se aplica no Nacional. E explicou: «Aqui tudo depende da estratégia que adoptamos, face ao adversário. Por isso, fazemos algumas mudanças e, por vezes, até saem do onze jogadores que realizaram boas exibições, como foi por exemplo o caso do Cleomir que não jogou quase tempo nenhum nos Açores e tinha estado bem frente à Académica». 

Patrocinados