F.C. Porto: como se põe os sócios em estado de choque...

12 ago 2002, 22:28

A notícia de que o treino seria à porta fechada irritou a multidão Os sócios protestaram pelo treino ser à porta fechada. Ninguém esperava a notícia.

A desilusão generalizou-se. Numa das portas do Estádio das Antas, os sócios do F.C. Porto partilhavam a sua revolta, atados de pés e mãos e amuados como crianças que ficam sem o seu chocolate preferido. Os responsáveis tinham dito que o treino teria início às 17 horas e seria aberto, mas num último instante houve um volte-face. Foi fechado. Ninguém queria acreditar.

Eram cerca de duas centenas de pessoas completamente desgostosas pela notícia inesperada. Tinham feito quilómetros para verem os jogadores de perto, havia mesmo que fosse emigrante e visse na sessão de trabalho desta segunda-feira uma oportunidade única para vislumbrar os rasgos dos craques ao vivo e depois pedisse um autógrafo no final. Nada feito. Os protestos geraram-se e chegaram a agudizar-se junto do segurança da portaria, que nada podia fazer.

Durante cerca de meia hora, houve quem vislumbrasse o parque de estacionamento e a zona circunscrita ao departamento de futebol junto à cancela de acesso na fugaz esperança de ver algum jogador em direcção do relvado secundário, mas as intenções não passaram disso mesmo, pois a sessão de trabalho decorreu em pleno Estádio das Antas.

A desilusão foi geral e alguns adeptos regressaram muito cabisbaixos ao local de partida. No meio da caminhada, houve quem expressasse o mau humor com comentários pouco abonatórios. Por exemplo, um avô disse o seguinte ao neto: «Entra na Loja Azul e vai buscar uma camisola. É o mínimo que o Pinto da Costa te pode oferecer...» Avô e neto estavam desolados. Assim como aquele mar de gente...

A propósito, o treino de terça-feira será... à porta fechada. Haverá camisolas que sobrem?

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