Jogo particular sem chama no Luxemburgo Jogo particular sem chama no Luxemburgo. Sokota fez o único golo, logo aos três minutos.
O Benfica decepcionou no Luxemburgo, vencendo apenas por 1-0 o Dudelange, em jogo particular realizado este sábado. Sokota fez o único golo, logo aos três minutos, num bom golpe de cabeça a corresponder a um bom cruzamento da esquerda de Cabral. E foi tudo. Nos restantes 87 minutos, a melhor oportunidade pertenceu ao tri-campeão luxemburguês, num tiro de Quim Machado à meia volta que bateu na trave.
O Benfica, com vários jogadores habitualmente suplentes no onze, até começou bem o jogo, a pressionar. Mesmo depois do golo, os encarnados conseguiram algumas boas oportunidades nos primeiros 20 minutos - destaque para remates de Sokota e Ricardo Rocha. Foi o melhor período da equipa de Camacho em todo o jogo.
Com os imigrantes portugueses no Luxemburgo a encherem o Estádio Josy Bartel, em clima de festa, o ambiente foi-se perdendo à medida que o Dudelange equilibrava. E o Benfica não conseguiu evitar assobios ainda nos primeiros 45 minutos, quando revelava clara incapacidade atacante, sem ideias, sem chama.
Quim Machado, português de 36 anos do Dudelange que já actuou no V.Guimarães, E.Amadora, D.Chaves, Varzim ou Campomaiorense, quase marcou em cima do intervalo, atirando à trave, com a bola ainda a bater em cima da linha de golo.
No início da segunda parte Camacho lançou Peixe e Hélio Pinto, médio-esquerdo da equipa B, e o Benfica voltou a entrar melhor. Logo no primeiro minuto Hélio Pinto arrancou um remate do meio da rua que passou um pouco por cima.
Só que a equipa voltou a cair de produção, enfurecendo Camacho e, a espaços, os adeptos, que ainda assim lá conseguiam entusiasmar-se de vez em quando, fazendo a onda, procurando motivos de satisfação onde era difícil encontrá-los.
Um deles esteve na entrada em campo de Fehér e Ednilson, aos 66 minutos, um regresso de dois encarnados à competição depois de lesão. Entraram numa fase má do jogo, sem hipótese de brilharem.
No Dudelange Quim Machado saiu aos 63 minutos e aos 72 entrou outro português, José Barreto. A equipa luxemburguesa continuou a ameaçar a espaços, mas sem conseguir criar tanto perigo como na primeira parte.
Foi só em cima do final que o Benfica voltou a criar perigo, num remate de Argel, reclamando ainda uma grande penalidade sobre Fehér, que alega ser puxado na área do adversário. Não pareceu, em todo o caso.
O Benfica jogou com a seguinte equipa: Bossio; Armando, Ricardo Rocha, João Manuel Pinto e Cabral (Argel, 85m); Andrade (Ednilson, 66m) e Tiago (Peixe, ao intervalo); Carlitos, Drulovic (Fehér, 66m) e Simão (Hélio Pinto, ao intervalo); Sokota (Zahovic, 85m). Não foram utilizados Moreira, Petit e Geovanni.
Terça-feira, às 19.15 horas (hora portuguesa), o Benfica joga em França com o Paris Saint Germain, concluindo assim esta mini-digressão em que aproveita o facto de ter sido eliminado prematuramente da Taça de Portugal para rodar jogadores menos utilizados.
