Gil Vicente-Sp. Braga, 1-0 (reportagem)
Luís Campos considerou que «a vitória do Gil Vicente é justa». O técnico da formação de Barcelos, no final da partida, estava radiante com a exibição e não poupou elogios aos seus jogadores. «Hoje fomos uma excelente equipa. Fomos uma equipa extraordinária na qualidade de jogo, com um futebol corrido, fluído, com um ritmo impressionante, com jogadas bem concretizadas, tudo isto perante um adversário que está nos lugares europeus. Marcámos o golo com mérito e tivemos várias outras ocasiões para marcar», disse.
O facto da equipa não ter alcançado uma vantagem mais tranquila antes do itnervalo chegou a preocupar o treinador. E os jogadores, revelou. «Não o conseguimos e lembramo-nos dos dois últimos jogos, nos quais estivemos a ganhar e acabámos por perder». A resposta, porém, dada em campo só trouxe mais razões para Luís Campos elogiar os seus atletas. «Mas conversei com os jogadores ao intervalo, eles foram extremamente inteligentes, não quebraram e continuamos a criar ocasiões de golo na segunda parte. Os meus rapazes foram fantásticos».
Em relação à queixa de Jesualdo Ferreira, que diz que o golo de Ferreira II é precedido de uma simulação, Luís Campos mostrou estar em desacordo. «Pareceu-me penalty, mas não o posso jurar porque estava longe», disse. «De qualquer das formas, ou era golo ou o árbitro marcava a falta e era penalty». Quanto às acusações em relação à prática de anti-jogo, Luís Campos respondeu com dois factos. «Deve ser por isso que o Nuno Amaro parece ter o nariz partido [n.d.r. não tem, segundo confirmação do médico do Gil Vicente] e que o Ferreira II deixou o campo com o joelho inchado», disse. «Respeito a opinião de Jesualdo Ferreira, mas não concordo».
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