Belenenses-Moreirense, 0-0 (crónica)

2 nov 2003, 18:36

Um jogo pobre apenas com duas ocasiões As equipas proporcionaram um jogo pobre no Restelo. Ficaram apenas as duas oportunidades criadas pelos visitantes.

Pouco há a contar deste jogo da 10ª jornada da Superliga, em que Belenenses e Moreirense prestaram um mau serviço ao futebol português. Foi pobre e triste o espectáculo no Estádio do Restelo. Apenas duas reais oportunidades de golo numa partida em que a equipa com mais qualidade foi a de arbitragem. Só no final do jogo, sobretudo pelo trabalho do Moreirense nos últimos quinze minutos, ficou a sensação de que a distribuição dos pontos podia ter sido diferente.

O Belenenses até começou bem a partida. Os «azuis» do Restelo regressavam à competição depois de duas pesadas derrotas (1-4 e 0-4), uma frente ao F.C. Porto e outra frente ao Nacional. Manuel José queria ganhar, mas o jogo não correu da melhor maneira à equipa de Lisboa. As duas oportunidades de golo da partida pertenceram, é verdade, ao Moreirense, mas os visitantes não concretizaram e, para além disso, pouca imaginação tiveram para desequilibrar a partida.

Apesar do bom arranque do Belenenses, foi o Moreirense a criar a primeira ocasião. Estavam decorridos os primeiros dez minutos de jogo e Marco Aurélio nega a Lito o que poderia ter sido o primeiro golo da partida. Na grande-área, Demétrios falhou, primeiro, a intercepção a um excelente cruzamento de Manoel. Depois, foi Lito que cabeceou para o cantinho da baliza, obrigando o guarda-redes do Belenenses à única grande defesa da tarde.

Até ao intervalo, o jogo desenrolou-se muito atabalhoado. Muitos passes errados de parte a parte, poucas (ou nenhumas) desmarcações e muita, mas mesmo muita, falta de inspiração e criatividade. Enfim, muitos erros a proporcionarem, obviamente, um espectáculo fraco, dos piores da Superliga 2003/2004. E os quinze minutos de descanso parecem não ter refrescado as mentalidades das duas equipas.

Na segunda parte, o Belenenses entrou de novo a pressionar. Pele, aos 52, e Verona, aos 57 minutos, tentam a sua sorte, mas o remate do primeiro saiu frouxo, à imagem do jogo, e o do segundo saiu à figura do guarda-redes Nuno Claro. Até aos 70 minutos de jogo, mais coisa menos coisa, só substituições e cartões amarelos a registar. Isto, porque a segunda grande oportunidade de golo surge aos 73 minutos, por intermédio de Lima, que faz a bola embater na trave da baliza de Marco Aurélio. Até ao fim do jogo, a pressão foi claramente do Moreirense, mas os jogadores orientados por Manuel Machado talvez tenham acordado e acertado os passes entre si demasiado tarde.

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