Radicado no México, o antigo esquerdino do FC Porto fala de Reyes e Herrera: «O Diego precisa de músculo, o Héctor é fora de série»
DESTINO: 80's é uma rubrica do Maisfutebol: recupera personagens e memórias dessa década marcante do futebol. Viagens carregadas de nostalgia e saudosismo, sempre com bom humor e imagens inesquecíveis. DESTINO: 80's.ANTÓNIO CARLOS: FC Porto (1992/93)
Formado no Botafogo do Rio de Janeiro, António Carlos mudou-se para o México ainda jovem. Aos 22 rumou ao América e conquistou com o pé esquerdo um dos maiores clubes aztecas. Seis temporadas de sucesso total e mudança para o FC Porto.
«Foi a minha única experiência na Europa, um clube gigante, com um presidente incrível e adeptos fantásticos. Por favor, envie uma mensagem para eles: obrigado por me terem acarinhado durante os sete meses que estive no Porto»
Os problemas graves com Carlos Alberto Silva e Paulinho Santos
Um golo de António Carlos ao Sp. Braga, de cabeça (1m50s):
Em 2015, António Carlos é empresário do ramo petrolífero. Abandonou o mundo do futebol há seis anos.
«Fui comentador da TV Azteca, mas chegou a altura de me dedicar aos negócios e à família».
Da cidade do Porto recorda «a beleza e as ruas antigas»
«Tive colegas de qualidade enorme. O Vitor Baía, o Fernando Couto, o Aloísio, o Jorge Couto e o Kostadinov que reencontrei no México»
António está afastado do futebol, mas vê muito jogos na televisão e conhece como ninguém Diego Reyes e Héctor Herrera.
«O Reyes jogava no América, o meu clube. Ele tem futebol, tem qualidade, técnica, mas precisa de ganhar músculo e quilos. É franzino e eu sei que na Europa um defesa não pode ser mole».
«O Herrera é um fora de série. Para mim, é o melhor do Porto, ao lado do Jackson. É um nome importante e respeitado aqui no México. Estou disponível para colaborar com o FC Porto e indicar outros meninos de grande valor»