Farense-Gil Vicente, 1-0 (crónica)

Pedro Lemos , Estádio S. Luís, Faro
6 jan, 17:33

Em Dia de Reis, o herói algarvio estava no banco

O dia é de Reis e o herói estava no banco - Vítor Gonçalves deu a vitória ao Farense, frente ao Gil Vicente, num jogo que não foi bem disputado, mas no qual os algarvios sorriram, já no período de descontos.

Farense e proporcionaram um espetáculo de pouca qualidade – ainda que, em abono da verdade, os visitantes tenham estado sempre ligeiramente melhor.

O pé esquerdo de Dominguez foi comandando, na primeira parte, a manobra atacante do Gil, com o extremo Félix Correia e estar também em evidência.

Do lado do Farense, à exceção da inquietude de Belloumi, pouco mais se viu. Aliás: houve Ricardo Velho, essencial, uma vez mais, na baliza dos algarvios.

Foi dele a grande defesa da primeira parte, ao minuto 14. Félix Correia driblou Fran Delgado – hoje titular em detrimento de Pastor – entrou na área, mas Velho impediu o golo com uma boa mancha.

Pouco tempo depois, aos 25’, o mesmo Ricardo Velho estava atento e impediu o tento de Baturina que rematou já em queda.

No banco, via-se um José Mota irrequieto e longe de estar satisfeito.

À semelhança do que já tinha acontecido nos últimos jogos em Faro, frente a Vizela e Estrela da Amadora, os algarvios estavam longe de conseguir usar o fator casa para mostrar bom futebol.

E até já o fizeram este ano, frente ao Chaves e Sporting de Braga, por exemplo.

Ainda assim, a grande chance do primeiro tempo até haveria de ser do Farense, no último lance antes do intervalo. Mattheus Oliveira cruzou bem, após um canto curto, e Cláudio Falcão cabeceou à barra.

Na segunda parte, nada de novo.

O jogo continuou a ser parco em emoção, em chances e em bom futebol. Muscat, ao minuto 51, podia ter feito melhor, mas o cabeceamento saiu quase à figura de Andrew.

Os treinadores mexeram, com entradas de nomes como Elves Baldé e Vítor Gonçalves (Farense) e Fujimoto e Miro (Gil Vicente), mas voltou a ser Ricardo Velho a estar em evidência.

Aos 63m, Fujimoto lançou Zé Carlos com o lateral direito a ficar isolado. Só com o guarda-redes pela frente, o jogador do Gil não conseguiu fazer o golo… fruto de uma grande defesa de Velho.

Tudo apontava para o nulo que, verdade seja dita, espelhava bem o que se viu. Mas o trunfo do jogo estava no banco. Vítor Gonçalves, que tinha entrado ao minuto 63, apontou o único golo da tarde, já em pleno período de compensação. 

Elves Baldé cruzou, Zé Carlos fez um corte defeituoso que Andrew defendeu, mas, na recarga, apareceu Vítor Gonçalves. O herói algarvio em Dia de Reis.

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