«Se temos o champanhe preparado? Não gosto de champanhe»

6 set 2015, 14:56

Ricardo Quaresma entende que Portugal tem de estar focado a 100 por cento num jogo contra uma seleção difícil e sai em defesa do novo meio-campo

A derrota da sexta-feira no particular com a França não vai ter reflexos negativos na partida contra a Albânia, a contar para o apuramento para o Euro 2016. Quem o garante é Ricardo Quaresma, que antecipou o jogo desta segunda-feira.

«Não fez mossa. Queremos jogar bem e ganhar. A França já é passado e o mais importante é amanhã», começou por dizer o extremo, de 31 anos.

Portugal vai entrar em campo já a saber o resultado do jogo entre a Dinamarca e a Arménia. Caso a seleção dinamarquesa seja derrotada em solo arménio, a equipa das quinas garante já o apuramento para o Euro em caso de vitória sobre a Albânia. Ricardo Quaresma garante não estar a pensar já em festejar.

«Se temos o champanhe preparado? Não gosto muito de champanhe. O mais importante é trabalharmos e jogarmos como temos feito. Temos vindo a fazer grandes jogos e a ter grandes vitórias. O mais importante é estarmos unidos e preparados para as dificuldades», alertou.

«A Albânia é uma equipa muito agressiva. Pressiona muito bem e sai muito rápido para o contra-ataque. É uma grande seleção e é por isso que ainda não tem nenhuma derrota. Espero que amanhã possam ter a primeira derrota», perspetivou.

O atual jogador do Besiktas falou sobre o novo meio-campo que Portugal vai forçosamente apresentar no jogo desta segunda-feira devido ao castigo de Tiago e às lesões de João Moutinho e de William Carvalho. Quaresma garantiu que os jogadores escolhidos vão dar conta do recado e disse não perceber por que razão esse tema está a ser tão discutido. «Os jogadores que jogaram no meio-campo [contra a França], jogaram bem. Não é novidade para ninguém o valor que têm. Não sei por que batem sempre na mesma tecla. Temos um grande meio-campo, com grandes jogadores.»

Quaresma desvalorizou a possibilidade de começar o jogo com a Albânia no banco: «O mais importante é estar neste grupo. As coisas têm corrido bem e tenho a confiança do treinador e isso é o mais importante. Se vou jogar, não sei, mas estou pronto para ajudar os meus colegas. Dentro ou fora do campo, temos de estar todos juntos», concluiu.
 

Seleção

Mais Seleção

Mais Lidas

Patrocinados