Nas mãos de Toldo

14 jun 2000, 23:15

Figuras do Itália-Bélgica

O recuo italiano após o 1-0, conjugado com a generosidade e entusiasmo um pouco obtuso dos belgas, fez com que Toldo tivesse um protagonismo decisivo. A juntar à noite inspirada do amigo de Rui Costa, jogadores com a classe de Nesta e Maldini também ajudam a evitar grandes angústias existências por se jogar à defesa. Daí para a frente, foi Fiore o mais inspirado, tendo um apoio importante no incansável Conte. No ataque, a maior decepção: Inzaghi deixou-se apanhar seis vezes em fora-de-jogo, provocando a ira de Zoff, e Totti apagou-se logo depois do golo. Com Del Piero e Delvecchio, houve um pouco mais de fantasia em campo. Mas este conceito não é lá muito apreciado nos manuais de táctica fabricados em Itália... 

Na Bélgica, confirmaram-se as limitações de um futebol linear, que nem a agilidade de Wilmots conseguiu contrariar. Goor voltou a ter apontamentos interessantes, enquanto Emile Mpenza, muito marcado, esteve longe de dar nas vistas como o fizera frente à Suécia. 

N.M.

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