Israel não impôs sanções à Rússia, não partilhou dados dos serviços de informação nem enviou armamento a Kiev, ainda que tenha sempre condenado a invasão russa da Ucrânia,
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, chegou esta quinta-feira a Kiev, onde deverá reunir-se com o presidente ucraniano.
O anúncio foi feito pelo próprio numa publicação no Twitter, onde justificou a visita para declarar que "Israel está do lado da Ucrânia e do povo ucraniano neste período difícil.
I arrived in Kyiv this morning, for the first visit of an Israeli minister to Ukraine since the beginning of the war.
— אלי כהן | Eli Cohen (@elicoh1) February 16, 2023
During my meeting with President Zelensky and Foreign Minister Kuleba, we will discuss the reopening of the Israeli embassy in Kiev, >> pic.twitter.com/WK27EqGtZU
Israel tem fornecido ajuda humanitária à Ucrânia, mas até ao momento não se sabe se o chefe da diplomacia israelita vai anunciar um aumento nas ajudas fornecidas a Kiev. Desde o início da guerra, os israelitas têm procurado apoiar a Ucrânia sem entrarem em rota de colisão com Moscovo, para garantir que não são colocados em causa interesses estratégicos israelitas nos quais a Rússia tem um papel importante.
O país não impôs sanções à Rússia, não partilhou dados dos serviços de informação nem enviou armamento a Kiev, ainda que tenha sempre condenado a invasão russa da Ucrânia, limitando as suas ajudas a assistência humanitária e equipamentos de proteção.