Tracking Poll: AD terá sempre mais de 30%, PS pode nem lá chegar (e uma maioria absoluta é quase impossível)

8 mar, 21:12
Debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro (Lusa/ José Sena Goulão)

O que revelam os números da Tracking Poll no último dia da campanha eleitoral

Nota: Esta sondagem foi feita com distribuição de indecisos de forma proporcional, não tendo em conta eventuais fatores que podem fazer derivar esses eleitores para um lado ou para o outro

Se as eleições fossem hoje, a Aliança Democrática (AD) ganharia, mas as margens de erro ainda dão a possibilidade de vitória do PS. É isto que indica a tracking poll IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal desta sexta-feira, último dia da campanha.

De acordo com esta sondagem, a AD pode chegar aos 39%, sendo que a votação mínima não deverá ser inferior a 31%. Está, portanto, praticamente afastado um cenário de maioria absoluta.

Já o PS poderá ter uma votação máxima de 33%, não devendo baixar dos 25% de intenções de voto.

Ainda de acordo com esta sondagem, o Chega ficará sempre em terceiro lugar, variando entre os 18% e os 12% das intenções de voto.

No quarto lugar é onde há mais disputa, sendo que a margem de erro coloca quatro partidos em disputa pela posição: Iniciativa Liberal (com 8% de máxima e 4% de mínima), seguido do Bloco de Esquerda (com 7% de máxima e 3% de mínima), Livre (6% de máxima e 2% de mínima) e CDU (variando entre os 4% e os 2% de intenções de voto).

O PAN ocupa o último lugar das intenções de voto, variando entre os 0% e os 2%.

Ficha Técnica

A presente sondagem foi realizada pelo IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal.

As entrevistas aleatórias por cotas foram realizadas nos dias 5, 6 e 7 de março de 2024.

Foram realizadas 200 entrevistas por dia, totalizando 600 entrevistas, representativas do eleitorado recenseado de Portugal, com 18 anos e mais, tendo por base os critérios de género (53% mulheres e 47% homens), idade (24% com 18 a 34 anos; 33% com 35 a 54 anos; e 43% com 55 anos e mais), e região (21% Norte, 15% Grande Porto, 22% Centro, 27% Lisboa, 11% Sul e 5% Ilhas).

Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento de decimais e/ou de múltiplas alternativas de resposta.

A margem de erro máxima para o total da amostra é de 4,1 pontos percentuais, para um grau de confiança de 95,45%.

A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de “telemóvel”, mantendo um proporção aproximada dos três principais operadores móveis. Quando necessário, foram selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral.

As entrevistas foram recolhidas através de entrevista telefónica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing). A taxa de resposta foi de 56,55%.

O Tracking teve como objetivo o acompanhamento da evolução da opinião dos eleitores portugueses sobre temas relacionados com as eleições legislativas, a serem realizadas no dia 10 de março de 2024. É importante salientar que os resultados das sondagens não são prognósticos, já que retratam opiniões e atitudes declaradas e não o comportamento efetivo dos eleitores. Além da margem de erro, acrescente-se a incerteza acerca da abstenção, não captada pelas sondagens pré-eleitorais, em que os absenteístas expressam disposição de comparecimento às urnas. Em sistemas pluripartidários, nem sempre os eleitores votam no seu candidato(a) ou partido preferido. Uma porção significativa deles utiliza seu voto para prevenir um resultado específico, quando sua escolha original não tem chances de ganhar e eles preferem evitar a vitória indesejável de um outro candidato. Muitos dos eleitores que exercem o “voto estratégico” utilizam como fonte de informação as pesquisas das vésperas da eleição para, eventualmente, cambiar seu voto.

A ficha técnica completa e os resultados desta sondagem foram depositados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social.

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