Na qualidade de ex-reguladores da CMVM e Banco de Portugal, respetivamente
Os deputados da maioria PSD/CDS-PP querem voltar a ouvir Teixeira dos Santos na comissão de inquérito ao Grupo Espírito Santo e ao Banco Espírito Santo. Desta vez, não na qualidade de ex-ministro das Finanças, mas sim de ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Também pretendem o contributo de Vítor Constâncio, ex-governador do Banco de Portugal, não por escrito, como estava previsto, mas de viva voz.Teixeira dos Santos
Mas, agora, é chamado por ter sido presidente da CMVM em 2002. Nesse ano, segundo o presidente da auditora PwC, José Alves, que ouvido pelos deputados na terça-feira, a PwC alertou para as «dúvidas» quanto à concessão de empréstimos no BES, que merecia «particular atenção». O clima de «desconforto» era tal
Teixeira dos Santos foi presidente do Conselho Directivo da CMVM entre março 2000 e julho de 2005, mesmo antes de integrar o Governo socialista.
Já Vítor Constâncio
A PwC suspeitava que existiam empréstimos concedidos que eram investimentos encobertos do próprio banco