Negócio bate o de Bob Dylan, que vendeu o seu repertório por cerca de 266 milhões de euros
Bruce Springsteen vendeu os direitos de autor de todas as suas músicas à Sony Music Entertainment por cerca de 500 milhões de dólares (correspondente a cerca de 443 milhões de euros), de acordo com o "New York Times".
O acordo, que constitui a maior transação de sempre por direitos de autor de um músico, permite que a Sony fique com os direitos dos 20 álbuns da estrela de rock, incluindo os clássicos Born in the USA e Born to Run.
No último ano, marcado pelo cancelamento de vários eventos culturais devido à pandemia de covid-19, as receitas da música de Springsteen foram superiores a 15 milhões de dólares (mais de 13 milhões de euros).
Este não é um acontecimento inédito no mundo da música, uma vez que foram feitos acordos semelhantes por Bob Dylan e David Bowie (postumamente), por exemplo. Em setembro passado, a Warner Music comprou os direitos mundiais do catálogo de músicas de Bowie e em dezembro do ano passado Bob Dylan vendeu o seu repertório ao Universal Music Group por um valor estimado de 300 milhões de dólares (cerca de 266 milhões de euros).
Os acordos garantem segurança financeira imediata aos artistas e respetivo património, enquanto as editoras esperam lucrar com a promoção de novos fluxos de receitas das músicas através da produção de filmes, licenças televisivas, merchandise e versões que possam vir a ser feitas das respetivas músicas.