É uma notícia TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal: o Ministério Público cometeu mais um erro, uma vez que a lei diz que as escutas para serem válidas como prova no pedido de medidas de coação têm de constar na totalidade, o que não aconteceu
As escutas da Operação Influencer não estavam transcritas na íntegra, sabe a TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal, tratando-se de mais um erro do Ministério Público que podia ter impedido a aplicação das medidas de coação aos arguidos, além do termo de identidade e residência.
Isto porque a lei diz que para as escutas serem válidas como prova no pedido de medidas de coação têm de constar na totalidade. Mas o que estava eram apenas resumos.
Um erro na investigação, que se junta à confusão entre os apelidos do primeiro-ministro e do ministro da Economia, à localização de um encontro que aconteceu em São Bento e não na sede do PS e ainda à troca de uma portaria aprovada por João Galamba.
São quatro num inquérito que ainda agora começou e já foi salvo pela boa vontade das defesas dos suspeitos. O juiz só conseguiu aplicar medidas de coação acima do termo de identidade e residência porque as defesas foram cordiais e aceitaram o erro do Ministério Público.
Recorde-se que Diogo Lacerda Machado saiu em liberdade com caução de 150 mil euros e ainda entrega do passaporte, tal como Vítor Escária.