“É necessária uma reação conjunta”: simulação nuclear foi gota de água. Seul pede resposta internacional contra Pyongyang

Agência Lusa , NM
12 set 2023, 15:42
Seul, Coreia do Sul (imagem AP)

Primeiro-ministro sul-coreano pede cooperação para “conseguir a total desnuclearização da Coreia do Norte”

O primeiro-ministro sul-coreano instou esta terça-feira a comunidade internacional a reagir às “contínuas provocações” norte-coreanas, após a simulação de ataque nuclear de 02 de setembro com que Pyongyang quis demonstrar o seu poder e intimidar o país vizinho.

A Coreia do Sul e a República Checa “partilham uma preocupação com as contínuas provocações da Coreia do Norte. É necessária uma reação conjunta da comunidade internacional”, declarou o primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, à imprensa em Praga, após uma reunião com o homólogo checo, Petr Fiala.

O ataque de sábado, 02 de setembro, com vários mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares simuladas, ocorreu depois de umas manobras militares conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que Pyongyang considerou um ensaio para a invasão do seu território.

Mais recentemente, foi lançado um novo submarino norte-coreano, o “Herói Kim Kun-ok”, alegadamente preparado para ataques nucleares táticos, num país cuja frota de submersíveis é das maiores do mundo, embora constituída por modelos antigos que não são considerados submarinos de ataque.

A nova embarcação representa mais um avanço no programa de armamento de Pyongyang.

Depois do “Herói de 24 de Agosto”, submersível experimental a partir do qual a Coreia do Norte conseguiu pela primeira vez disparar, em 2016, um míssil balístico para submarino (SSBM), o “Herói Kim Kun-ok” é o segundo SSB (submarino equipado com mísseis balísticos) da sua frota, embora este seja capaz de carregar mais que apenas um projétil, ao contrário do antecessor.

Han Duck-soo pediu esta terça-feira a Fiala a sua cooperação para “conseguir a total desnuclearização da Coreia do Norte”, sobretudo após o fracasso do diálogo sobre esta matéria entre Washington e Pyongyang em 2019.

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