Gasóleo vai voltar a subir para a semana. Mas gasolina não mexe

ECO - Parceiro CNN Portugal , Mónica Silvares
4 ago 2023, 16:36
Combustíveis, preços, inflação, gasolina, gasóleo. Foto: Uwe Lein/picture alliance via Getty Images

Na próxima semana, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,681 euros por litro de gasóleo simples e os mesmos 1,809 euros por litro de gasolina simples 95

O gasóleo vai voltar subir na próxima semana. Fonte do mercado avançou ao ECO que o litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir 5,5 cêntimos, mas a gasolina não deverá sofrer aumentos na próxima semana.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,681 euros por litro de gasóleo simples e 1,809 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 21 de novembro do ano passado para encontrar o preço do gasóleo em valores mais elevados.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. O Governo voltou a reduzir os apoios aos combustíveis, ao agravar em dois cêntimos a taxa de carbono no gasóleo e 1,8 cêntimos na gasolina a vigorar em agosto.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta evolução dos preços dos combustíveis surge depois de, esta semana, se ter registado uma subida de 8,7 cêntimos no gasóleo e de nove cêntimos na gasolina, em virtude das alterações da fiscalidade e do forte aumento da matéria-prima.

Os preços do brent sobem 0,19% esta sexta-feira para os 85,30 dólares por barril, e caminham para a sexta subida semanal consecutiva, depois de Arábia Saudita e a Rússia, o segundo e terceiros maiores produtores mundiais de crude, terem apelado a um corte de produção, o que aumenta a pressão do lado da oferta.

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