Candidatámo-nos ao cheque de 750€ de formação digital: foi 🥴

27 jul 2023, 20:46
Numa nota informativa sobre ‘nómadas digitais’ publicada em março de 2021 a sociedade de advogados PLMJ lembra que o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) introduziu um novo conceito de estabelecimento estável. (Pexels)

Há um texto da CNN Portugal intitulado "Já se pode candidatar ao cheque de formação digital (750€). Saiba como" que é um sucesso de audiências nos últimos dias. Ora, tentámos fazer isso mesmo, candidatar-nos ao apoio. No fim descobrimos que é preciso responder "sim" a esta pergunta: você é muito paciente?

Não é fácil e é demorado mas no fim pode valer um cheque de 750 euros. Tentámos inscrever-nos para conseguir receber o “Cheque – Formação + Digital”, um novo apoio à formação lançado no âmbito da medida Emprego + Digital - começa a ser pago em setembro e deve abranger 25 mil trabalhadores.

O processo não foi fácil, até porque não tínhamos autenticação feita no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), um requisito para que a candidatura seja feita. Fomos lá através de um outro registo, na Segurança Social, para que depois fosse possível então a inscrição no IEFP.

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Já se pode candidatar ao cheque de formação digital (750€). Saiba como

Há muitos campos por preencher e são necessárias várias autorizações via email e até via telemóvel para se conseguir aceder. Mais de 20 minutos só neste processo, que alguns dos trabalhadores podem saltar à frente, caso já estejam inscritos nas plataformas.

Depois segue-se a submissão da candidatura em si. É necessário ir à página do cheque-formação, clicando depois em “submeter candidatura”. Neste caso facilitamos o trabalho e deixamos diretamente a ligação: clique aqui.

Surgem então quatro campos diferentes. É preciso colocar os vários dados referentes ao cidadão numa primeira parte. Além dos habituais números de identificação também é preciso referir qual o grau de formação e a atual situação de emprego. Se correr como deve ser, a página é automaticamente preenchida até mais ou menos a meio, onde cabe ao candidato identificar o empregador e a entidade formadora.

Numa outra página será necessário dizer qual o objetivo da ação, escrevendo mesmo de forma livre o que se pretende com a candidatura, apresentando “objetivos e conteúdos”, “enquadrando-os com o seu perfil e perspetivas profissionais”.

É também aí que se deve indicar quando começa a ação de formação e quando está previsto o fim.

No terceiro campo é pedido um total de seis documentos, os quais podem ser carregados como ficheiros. Entre um comprovativo de IBAN e o currículo, há vários documentos a apresentar, como mostra a fotografia abaixo.

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Por último, o candidato deve fazer um compromisso de honra sobre cinco tópicos, nomeadamente a veracidade das informações apresentadas e de que reúne todas as caraterísticas necessárias para a candidatura.

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