Neemias: «Sinto-me muito desejado nos Celtics»

10 out 2023, 12:37
Neemias Queta na estreia pelos Boston Celtics, ante os New York Knicks, na pré-época (Sarah Stier/Getty Images)

Poste português falou à imprensa depois da estreia pela franquia de Boston, frente aos Knicks

Depois de dois anos em Sacramento, Neemias Queta fez as malas e viajou até Boston, para assinar um contrato de two-way com os Celtics.

A madrugada passada ficou marcada pela estreia do poste português por uma das franquias com mais sucesso da história da NBA, e final do encontro frente aos New York Knicks, Neemias explicou qual é o seu papel dentro da equipa de Joe Mazzulla.

«Apenas entrar e dar energia à equipa, contribuir nos dois lados do campo, estar ativo. É sempre bom conseguir afundar, ressaltos ofensivos, fazer jogadas com energia, sinto que é isso que posso oferecer. Quero focar-me nisso e continuar a trabalhar para ser mais consistente», disse, aos jornalistas.

O antigo basquetebolista do Benfica falou ainda sobre a mudança dos Kings para os Celtics, e sobre os dias em que ficou sem equipa.

«É sempre difícil quando uma situação destas acontece, mas tive sempre um bom suporte da minha família e dos meus amigos. Não durou muito tempo até o telefone tocar com o interesse dos Celtics, e a partir daí sabia que estava numa boa situação. É uma equipa vencedora, que luta sempre pelo título e quero conseguir contribuir para isso.»

«O que me disseram nas negociações com os Celtics? Que o meu papel ia ser uma mistura, nunca se sabe o que vai acontecer, tens de estar sempre pronto, foi esse tipo de conversa. Sinto-me muito desejado aqui, por isso estou mesmo entusiasmado para mostrar o que posso fazer nos dois lados do court. O tempo falará por mim», prosseguiu.

Neemias falou ainda sobre o apoio dos portugueses e do sentimento de partilhar o balneário com jogadores como Kristap Porzingis e Al Horford: «É sempre bom estrar a representar o país onde cresceste, há muita gente a apoiar-me, mas ao mesmo tempo a responsabilidade é ainda maior, em termos do que estou a representar e de quanto eles acreditam em mim.»

«Não diria que é intimidante [estar ao lado de jogadores como o Porzingis e o Al Horford], no final do dia é basquetebol, é o que faço melhor. Apenas entro em campo com uma grande mentalidade e abordagem, e com estes companheiros ao pé de mim apenas quero aprender com eles, estão a este nível há muitos anos e são postes com muita versatilidade. Só quero aprender e ser como eles», concluiu.

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