Processo decorria desde 2014
O Sporting de Espinho anunciou estar «livre do processo de insolvência que decorria desde 2014». De acordo com o presidente, Bernardo Gomes Almeida, o clube fica «sem dívidas, mas também sem património».
«Este é um momento importante, porque o Sporting de Espinho fica a salvo de qualquer liquidação, mas também é com tristeza que verificamos a perda do património acumulado ao longo de tantas décadas, por desleixo e irresponsabilidade de anteriores direções», acusa o dirigente, citado pela agência Lusa.
Com o encerramento do processo que decorria no Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia cessam todos os efeitos da declaração de insolvência. O clube recupera assim o direito de disposição dos seus bens e a livre gestão dos seus negócios.
O comunicado defende que o clube é viável «do ponto de vista económico, financeiro e desportivo, sem acumulação de passivo e com capacidade para cumprir as suas obrigações perante atletas, colaboradores, fornecedores e o Estado».
O Sp. Espinho foi obrigado a entregar os terrenos do Estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas e do antigo pavilhão Joaquim Moreira da Costa Júnior à empresa Espinho XXI – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., constituída no final de 2017 para salvaguarda dos interesses dos credores.
O clube celebrou no ano passado com a Câmara Municipal de Espinho um protocolo para a construção nos terrenos contíguos à Nave Desportiva de um estádio municipal, cuja conclusão está prevista para 2020.
O Sporting de Espinho convocou uma assembleia geral extraordinária para o próximo dia 21 de junho com o propósito de explicar aos sócios todos os detalhes deste processo
