Roger Schmidt aborda utilização de cada um deles a titular nos últimos três jogos para responder sobre um «indiscutível» e lembra Gonçalo Ramos
Contra o Famalicão para a Taça foi Casper Tengstedt. Antes, contra o Sporting para a Liga, foi Petar Musa. E em vésperas do dérbi, foi Arthur Cabral o escolhido para o centro do ataque frente à Real Sociedad, para a Liga dos Campeões.
As mudanças no ataque do Benfica quanto à principal referência ofensiva foram uma constante nos últimos três jogos e esta terça-feira, o treinador do Benfica, Roger Schmidt, respondeu sobre o que é que falta a cada um deles para assumir-se como um titular indiscutível.
Schmidt diz que um avançado do Benfica tem de ter o «pacote completo» no que toca ao envolvimento no jogo com e sem bola e também lembrou Gonçalo Ramos e as mudanças que o Benfica teve de 2022/23 para 2023/24.
«Como avançado do Benfica, tens de ter o pacote completo. Penso que precisamos de um avançado que tenha conhecimento tático, que esteja apto a pôr tudo em prática, que jogue o nosso estilo, que esteja envolvido na pressão alta e em todas as coisas, ganhar bolas… é nossa ideia sermos ativos e agressivos sem bola e, com bola, mostrar qualidade, fazer parte das combinações, estar presente na área. Todas essas coisas. Temos três avançados centro, o Arthur, o Petar e o Casper. Na minha opinião, todos ainda têm espaço para melhorar e, claro, tento dar a todos a oportunidade de o fazerem nos jogos da Champions, da Liga, da Taça e tento analisar o seu desempenho também nos treinos. O Casper esteve bem nas últimas duas semanas, desde que chegou até agora deu um grande passo e estou feliz pela sua exibição no fim de semana, ele foi parte da equipa. Estes são os argumentos para resultar na posição. E se eles estão bem, claro que têm a oportunidade para começar de início com consistência e serem o avançado do Benfica. Mas passo a passo, neste momento todos os jogadores têm de melhorar», afirmou, em conferência de imprensa.
«O Gonçalo Ramos era o avançado que jogava mais, estava habituado a tudo, fazia bem as coisas com e sem bola, por isso é que veio um clube e pagou muito dinheiro por ele. Agora temos outros avançados e talvez precisem de algum tempo para jogar ao mesmo nível, mas cabe-lhes mostrar e desenvolver e, a mim, encontrar o equilíbrio para a equipa. Se tivéssemos a mesma equipa da época passada, seria mais fácil para os avançados, mas temos de encontrar como jogar com jogadores diferentes», concluiu.
O Benfica-Inter de Milão tem apito inicial marcado para as 20 horas de quarta-feira. Siga o jogo, ao minuto, no Maisfutebol.