Um ano de presidência: Rui Costa faz balanço e explica o que há por fazer

Vítor Maia , Pavilhão Rosa Mota, Porto
20 nov 2022, 16:14
As imagens do debate entre Rui Costa e Francisco Benitez

O presidente dos encarnados participou no «Thinking Football Summing»

Eleito a 10 de outubro de 2021 como presidente do Benfica, Rui Costa fez um balanço do primeiro ano de mandato. O líder das águias confessou que sonhava presidir o clube, embora tenha reconhecido que não queria chegar ao cargo da forma que sucedeu.

«Ser eleito a dez do mês 10... acaba por ter a sua graça. Não foi nada intencional. A data ficou estipulada para dia 9. É uma marca para mim. Espero que seja algo que me transporte e dê felicidade e sorte para o cargo que desempenho. Ao fim de um ano, ainda há muita coisa para fazer. Se era a cadeira de sonho? Sou benfiquista dos pés à cabeça. Com todo o trajeto que fiz no clube, não escondo que sonhava um dia ser presidente do Benfica. Evidentemente que não [sonhava ser presidente] nestas condições. Precipitou-se tudo de uma maneira como todos conhecem e a única coisa que fiz foi não recuar nem me esconder naquele momento. Estava dentro de casa», refletiu, durante uma participação por videoconferência no «Thinking Football Summing», evento que decorre no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, até este domingo.

Rui Costa sublinhou ainda que ainda há muito trabalho por fazer, mas que o caminho passa por devolver o clube aos títulos nacionais e alcançar um «papel importante» internacionalmente.

 «Ao fim de um ano há muita coisa por fazer. O Benfica é um gigante e por muito que faças, há milhentas coisas para fazer. Ao fim de um ano, acredito que o processo tem sido bem feito. Sinto-me mais adulto, mais preparado. O primeiro ano foi extraordinariamente difícil. Em termos futebolísticos, as coisas não correram como pretendíamos. Neste momento, estou a tentar fazer o caminho que todos os benfiquistas querem que seja real: voltar às conquistas, à hegemonia nacional e ter um papel importante a nível internacional. Venho do desporto, não venho dos gabinetes. O meu foco é desportivo sem nunca descurar as finanças do clube», reforçou.

Por último, o presidente do Benfica lembrou o início da ligação ao clube e acabou por tocar noutros momentos importantes da sua carreira como jogador.

«A minha ligação ao Benfica não dependeu da final de 1991 [Mundial sub-20]. Cheguei com oito anos, ali já estava com 19. Mas foi mais um marco que tiva no estádio da Luz. Jogar para 130 mil pessoas, representar a seleção e ganhar um Mundial foi apoteótico. Representa um marco importantíssimo para aquela geração. Tive a felicidade de ganhar a Liga dos Campeões, mas esse continuar o troféu pelo qual tenho mais carinho, porque foi o primeiro. Não estava pronto para uma satisfação daquelas», concluiu. 




 

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