Baixas médicas nos privados e urgências aliviam centros de saúde

1 abr, 07:24
Centro de Saúde de Corroios, Almada (Lusa/António Pedro Santos)

REVISTA DE IMPRENSA || Só nos primeiros 25 dias, foram passadas 8800 baixas médicas por aquelas entidades

O alargamento da emissão de certificados de incapacidade temporária (CIT) - as chamadas baixas médicas - pelos hospitais privados e pelas urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aliviou a carga dos centros de saúde, adianta o Jornal de Notícias.

Segundo o balanço da Direção Executiva do SNS feito ao jornal, só nos primeiros 25 dias, foram passadas 8800 baixas médicas por aquelas entidades, sendo que, em média, todos os dias são emitidas 350 baixas médicas fora dos centros de saúde.

Entre 1 de março (dia em que o alargamento entrou em vigor) e 25 de março foram emitidas 285 mil baixas médicas, sendo que 84% (240 mil) foram passadas pelos centro de saúde. As restantes foram passadas pelos privados (2%) e pelos hospitais do SNS (14%),

Para além disso, houve ainda quase 400 mil “autobaixas” desde 1 de maio do ano passado. O jornal adianta que, em média, estão a ser emitidas mais 50% de autodeclarações este ano.

Esta segunda-feira começam a ser feitas as notificações e convocatórias relativas às juntas médicas por meio eletrónico e os beneficiários vão poder requerer a realização de exame médico por videochamada.

A medida faz parte do decreto-lei que altera o sistema de verificação de incapacidades no âmbito da segurança social que foi publicado em Diário da República em 05 de janeiro e que mereceu alertas por parte do Presidente da República, tendo Marcelo Rebelo de Sousa, aquando da sua promulgação a 29 de dezembro, salientado a importância de acautelar o acesso aos processos pelas juntas médicas de verificação.

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