Resgate está em curso no Afeganistão
A criança de nove anos que ficou presa num poço com 25 metros desde terça-feira, em Zabul, uma província no sul do Afeganistão, deverá ser resgatada "em breve", avança a emissora local RTA Pashto.
"As operações de resgate da criança que caiu num poço na província de Zabul estão a decorrer a todo o gás. A população local diz que a criança está em boas condições e deverá ser resgatada em breve", pode ler-se num tweet divulgado esta quinta-feira por aquela emissora.
#زابل کې د ماشوم ژغورلو تازه حال!
په زابل ولایت کې څا ته د لوېدلي ماشوم د ژغورلو چارې په چټکۍ روانې دي.
د سیمې اوسېدونکي وايي؛ د ماشوم وضعیت ښه دی او امکان لري چې نږدې وخت کې وژغورل شي. pic.twitter.com/arulfryZhK
— RTA Pashto (@rtapashto) February 17, 2022
O secretário do vice-primeiro-ministro corroborou a informação, adiantando que as autoridades locais já conseguem avistar o menino, estando apenas a "meio metro" de Haidar.
"Atualização mais recente: Haidar já foi avistado e falta apenas meio metro para chegarmos até ele. As autoridades poderiam puxá-lo, mas as pedras adjacentes podem magoá-lo. Por essa razão, o governador pediu que as rochas sejam quebradas para que ele possa ser resgatado em segurança"; lê-se na publicação de Abdullah Azzam.
Latest update:
— Abdullah Azzam (@Abdullah_azzam7) February 17, 2022
Haider could be seen now and only half a meter distance is left to take him. He could be dragged but the surrounding stones might harm him; therefore governor doesn’t allow to be dragged and recommends the stones be broken to take him unharmed.
A criança ficou encurralada no poço na terça-feira, à semelhança do que aconteceu no caso de Rayan, o menino de cinco anos que acabou por morrer depois de passar mais de 100 horas num buraco em Marrocos.
Ainda não se sabe como é que o menino acabou por ficar preso naquele poço.
De acordo com várias imagens que vão sendo partilhadas nas redes sociais, e que a AFP dá como fidedignas, foi possível levar uma câmara até Haidar, que está vestido com uma camisola azul, sentado no fundo do poço, com os ombros contra a parede, ainda que, aparentemente, consiga mexer a parte de cima do corpo.