Vladimir Putin envia condolências ao povo angolano pela morte de Eduardo dos Santos

Agência Lusa , BCE
9 jul 2022, 14:54
Vladimir Putin. Foto: AP

Putin pediu ao homólogo angolano que transmitisse as suas sinceras condolências e as suas palavras de apoio aos familiares do ex-Presidente, assim como a todo o povo angolano

O presidente russo, Vladimir Putin, expressou este sábado as suas condolências ao seu homólogo angolano, João Lourenço, pela morte de José Eduardo dos Santos, realçando o contributo do ex-presidente de Angola para as relações entre os dois países.

"Caro Sr. Lourenço, receba as nossas mais sentidas condolências pela morte do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos", disse Putin num telegrama, citado pelo Kremlin, referindo que "a história do Estado angolano está indissociavelmente ligada ao nome" de José Eduardo dos Santos.

"Participante ativo na luta pela independência nacional e líder do país por muitos anos, conquistou o respeito dos seus compatriotas por direito próprio e alcançou considerável prestígio internacional. É difícil sobrestimar a sua contribuição para o desenvolvimento das relações russo-angolanas", acrescentou o chefe do Kremlin.

Putin pediu ao homólogo angolano que transmitisse as suas sinceras condolências e as suas palavras de apoio aos familiares do ex-Presidente, assim como a todo o povo angolano.

José Eduardo dos Santos morreu na sexta-feira aos 79 anos numa clínica em Barcelona, Espanha, após semanas de internamento, anunciou hoje a presidência angolana, que decretou cinco dias de luto nacional e que posteriormente aumentou para sete.

José Eduardo dos Santos sucedeu a Agostinho Neto como Presidente de Angola em 1979 e deixou o cargo em 2017, cumprindo uma das mais longas presidências no mundo, marcada por acusações de corrupção e nepotismo.

Em 2017, renunciou a recandidatar-se e o atual Presidente, João Lourenço, sucedeu-lhe no cargo, tendo sido eleito também pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa no país desde a independência de Portugal, em 1975.

 

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