Varíola dos macacos: sobe para 14 o número de casos confirmados

18 mai 2022, 21:17

De acordo com a DGS, os casos "mantêm-se em acompanhamento clínico" e "estão estáveis". As autoridades de saúde estão a realizar inquéritos epidemiológicos, "com o objetivo de identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos".

A Direção-Geral da Saúde divulgou que há já 14 casos confirmados de infeção humana pelo vírus "Monkeypox" em Portugal. 

"Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta quarta-feira, dia 18, ao final da tarde, existindo ainda duas amostras em análise", refere a nota da DGS.

De acordo com a DGS, os casos "mantêm-se em acompanhamento clínico" e "estão estáveis". As autoridades de saúde estão a realizar inquéritos epidemiológicos, "com o objetivo de identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos".

"A DGS recorda que a doença por vírus Monkeypox é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados. Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico", acrescenta a nota.

O comunicado surge depois de a DGS ter admitido que os casos de varíola dos macacos identificados já constituem um surto em Portugal. Foi isso que disse Margarida Tavares, diretora do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH da DGS, esta quarta-feira, em conferência de imprensa.

Todos os doentes com do vírus 'monkeypox' que foram detetados em Portugal são da zona de Lisboa e estão a ser seguido no Centro Hospitalar Lisboa Central, que inclui o hospital de São José e o Hospital dos Capuchos, segundo apurou a CNN Portugal. Nenhum precisou de ser internado e estão todos em casa a ser acompanhados pelos médicos daquela unidade hospitalar.

Em declarações à CNN Portugal, a diretora do programa nacional para as infeções sexualmente transmissíveis da DGS, Margarida Tavares, afirma que a grande maioria destes casos poderá ter ocorrido em homens que tiveram relações sexuais com homens, no entanto ainda é cedo para se falar numa doença sexualmente transmissível.

Todos os casos são, até agora, ligeiros.

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