Tracking Poll: PS cai e AD volta a ficar mais distante no último dia de sondagem

8 mar, 21:12

Chega volta a subir depois de dois dias a cair

Se as eleições legislativas se realizassem hoje... a AD venceria. É isto que indica a tracking poll IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal de hoje, que volta a dar um distanciamento entre Aliança Democrática (AD) e PS, naquele que é o último dia de sondagem diária.

O trabalho de campo incidiu nos dias 5, 6 e 7 de março, havendo já o impacto de todos os dias de campanha, incluindo as aparições de históricos de AD e do PS, incluindo o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o ainda primeiro-ministro António Costa, que esta sexta-feira voltou a marcar presença na campanha socialista.

A AD mantém-se nos 29% das preferências, mas o PS desce para 24%, depois de dois dias a subir. Já o Chega, que tinha caído para o menor valor desta sondagem diária, volta a subir, aparecendo com 13%. Os restantes partidos mantêm-se iguais, havendo a mesma percentagem de indecisos.

A tracking poll não faz previsão de resultados finais, ela permite sobretudo fazer análises de tendências. Trata-se de uma ferramenta comum em diversos países, sendo também historicamente usada por partidos políticos portugueses, que as usam apenas internamente e para ir avaliando a evolução da campanha. Como há dois anos, nas legislativas de 2022, a TVI e a CNN publicarão resultados de evolução diária.

A tracking poll é feita a partir de um painel móvel de 600 pessoas representativas do eleitorado. Deste painel, todos os dias são retiradas 200 pessoas e acrescentadas outras 200 (ver ficha técnica em baixo).

Sondagem diária

  PS AD Chega IL BE CDU
24/fev 22 23 16 6 5 2
25/fev 21 25 14 6 5 2
26/fev 21 26 14 5 4 2
27/fev 21 27 14 5 4 2
28/fev 22 27 14 5 4 2
29/fev 22 27 15 5 5 2
1/mar 22 28 14 5 4 2
2/mar 22 28 15 4 4 2
3/mar 21 29 14 3 5 3
4/mar 22 29 14 4 5 2
5/mar 22 30 13 4 5 2
6/mar 23 29 13 5 4 3
7/mar 25 29 12 5 4 3
8/mar 24 29 13 5 4 3

 

  PAN Livre ADN Indecisos Outros/Brancos e nulos
24/fev 1 3 - 18 5
25/fev 1 3 1 17 5
26/fev 1 3 1 19 5
27/fev 1 3 1 17 6
28/fev 2 3 0 16 5
29/fev 1 3 - 15 4
1/mar 1 3 - 17 3
2/mar 1 2 - 18 4
3/mar 1 3 - 17 3
4/mar 1 3 - 15 4
5/mar 1 3 - 16 4
6/mar 1 3 - 16 3
7/mar 1 3 - 14 4
8/mar 1 3 - 14 4

Ficha técnica

A presente sondagem foi realizada pelo IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal.

As entrevistas aleatórias por cotas foram realizadas nos dias 5, 6 e 7 de março de 2024.

Foram realizadas 200 entrevistas por dia, totalizando 600 entrevistas, representativas do eleitorado recenseado de Portugal, com 18 anos e mais, tendo por base os critérios de género (53% mulheres e 47% homens), idade (24% com 18 a 34 anos; 33% com 35 a 54 anos; e 43% com 55 anos e mais), e região (21% Norte, 15% Grande Porto, 22% Centro, 27% Lisboa, 11% Sul e 5% Ilhas).

Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento de decimais e/ou de múltiplas alternativas de resposta.

A margem de erro máxima para o total da amostra é de 4,1 pontos percentuais, para um grau de confiança de 95,45%.

A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de “telemóvel”, mantendo um proporção aproximada dos três principais operadores móveis. Quando necessário, foram selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral.

As entrevistas foram recolhidas através de entrevista telefónica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing). A taxa de resposta foi de 56,55%.

O Tracking teve como objetivo o acompanhamento da evolução da opinião dos eleitores portugueses sobre temas relacionados com as eleições legislativas, a serem realizadas no dia 10 de março de 2024. É importante salientar que os resultados das sondagens não são prognósticos, já que retratam opiniões e atitudes declaradas e não o comportamento efetivo dos eleitores. Além da margem de erro, acrescente-se a incerteza acerca da abstenção, não captada pelas sondagens pré-eleitorais, em que os absenteístas expressam disposição de comparecimento às urnas. Em sistemas pluripartidários, nem sempre os eleitores votam no seu candidato(a) ou partido preferido. Uma porção significativa deles utiliza seu voto para prevenir um resultado específico, quando sua escolha original não tem chances de ganhar e eles preferem evitar a vitória indesejável de um outro candidato. Muitos dos eleitores que exercem o “voto estratégico” utilizam como fonte de informação as pesquisas das vésperas da eleição para, eventualmente, cambiar seu voto.

A ficha técnica completa e os resultados desta sondagem foram depositados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social.

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