Já há um americano interessado em comprar o TikTok para evitar a proibição desta rede social nos EUA

14 mar, 13:04
TikTok (Getty Images)

Lei aprovada pela Câmara dos Representantes fez uma exigência: que a empresa deixe de ser chinesa

Começa a existir um envolvimento de alto nível da política norte-americana no TikTok. Depois de a Câmara dos Representantes ter aprovado uma lei que proíbe que esta app seja usada nos EUA – falta a lei ir ao Senado, sendo que o presidente Joe Biden já disse que a assina caso lhe chegue às mãos -, o antigo secretário do Tesouro Steven Mnuchin anunciou esta quinta-feira que está a reunir uma equipa de investidores para fazer uma oferta pela empresa detida pela chinesa ByteDance.

“É um grande negócio e vou juntar um grupo para comprar o TikTok”, confirmou Steven Mnuchin à CNBC, referindo que, apesar de ser improvável que venha a obter lucro em breve, a aplicação “vale muito dinheiro”. Esta aplicação é utilizada por cerca de 170 milhões de norte-americanos, mais de metade da população do país.

O antigo responsável do Tesouro vai dar aos investidores interessados a oportunidade de apresentarem propostas, mas deixou claro que não deve haver partes com mais de 10% do negócio.

Esta notícia surge apenas uma semana depois de Steven Mnuchin ter liderado o salvamento do New York Community Bank, onde foram injetados cerca de mil milhões de dólares. E esta notícia surge também na sequência de uma decisão da câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos ter aberto espaço a uma de duas vias: ou a empresa é proibida nos Estados Unidos ou é vendida a uma empresa com dono norte-americano.

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