Carlos Ramos e a polémica com Serena: «Arbitragem à la carte não existe»

12 set 2018, 10:03
Serena Williams e Carlos Ramos

Árbitro português diz que «é uma situação chata», mas está seguro da decisão

«É uma situação chata, mas arbitragem ‘à la carte’ não existe». As palavras são do árbitro português Carlos Ramos, que está no centro da polémica por ter atribuído três advertências à campeã norte-americana Serena Williams por conduta incorreta na final feminina do US Open, citado pelo jornalista e amigo Miguel Seabra, num artigo publicado no jornal «Expresso».

«No olho do furacão, Carlos Ramos tem tentado preservar-se. Recebeu centenas de mensagens de apoio de família, colegas, jogadores e ex-jogadores. Não tem ido às redes sociais. Diz-me que só lê artigos ‘equilibrados’ sobre o tema, criteriosamente escolhidos e enviados por amigos. Está seguro da sua atuação mas não pode ser citado sobre o encontro nem sobre a polémica em si. São regras pelas quais se regem os árbitros de ténis. Evitou andar pelas ruas no domingo seguinte, para não suscitar qualquer situação complicada, e está prestes a sair para uma eliminatória da Taça Davis entre a Croácia e os Estados Unidos, em Zadar, a partir de sexta-feira. “Estou bem, tendo em conta as circunstâncias. É uma situação chata, mas arbitragem ‘à la carte’ não existe. Não te preocupes comigo!», diz o texto.

A atuação teve repercussões a nível mundial, com opiniões de parte a parte. A Federação Internacional de Ténis (ITF) reagiu recentemente e disse que o árbitro português atuou «com profissionalismo e integridade» e lembrou que as decisões foram validadas com a decisão do US Open de punir Serena Williams com uma multa de 17 mil dólares.

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