Concertos de Taylor Swift fizeram a terra tremer em Seattle. Sismógrafos registaram abalo de 2,3 na escala de Richter

CNN Portugal , ARC
28 jul 2023, 11:51
Concerto Taylor Swift em Seattle (Mat Hayward/Getty Images)

O fenómeno já é conhecido como "Swift Quake" e bateu o recorde dos adeptos dos Seattle Seahawks em 2011

Cantaram, dançaram e até causaram atividade sísmica: a digressão “The Eras Tour”, da cantora Taylor Swift, passou por Seattle, nos EUA, e dois concertos no estádio Lumen Field, nos dias 22 e 23, foram o suficiente para fazer tremer a terra. De acordo com a sismóloga Jackie Caplan-Auerbach, citada pela CNN Internacional, registou-se o equivalente a um terramoto de magnitude 2,3 na escala de Richter.

Os Swifties, como são conhecidos os fãs da cantora norte-americana, fizeram mesmo “Shake It Off” (“Abanar”, na tradução literal para português do célebre tema de Swift) e abanaram mesmo a terra. “Podíamos literalmente sentir o chão a tremer debaixo dos nossos pés”, contou Chloe Melas, jornalista da CNN Internacional.

A própria Taylor Swift sentiu a energia do concerto e usou as redes sociais para agradecer “todos os aplausos, gritos, saltos, danças e cantorias a plenos pulmões”.

As duas noites de espetáculos, que deram origem ao fenómeno já conhecido como “Swift Quake” - terramoto Swift -, bateram o recorde que tinha sido alcançado pelos fãs da equipa de futebol americano Seattle Seahawks, em 2011. Após um touchdown, a celebração dos adeptos também fez a terra tremer e foi detetada pelo mesmo sismómetro local.

"O abalo foi duas vezes mais forte do que o 'Beast Quake'”, reforçou a também professora de geologia Jackie Caplan-Auerbach em declarações à CNN Internacional, explicando que a principal diferença entre os dois eventos é “a duração da agitação”. No jogo de futebol americano, os aplausos duraram apenas alguns segundos e acabaram por diminuir, enquanto num concerto o funcionamento é diferente: “Recolhi cerca de 10 horas de dados em que o ritmo controlava o comportamento. A música, os altifalantes, a batida. Toda essa energia pode atingir o solo e abaná-lo", explica.

Comparação da atividade sísmica entre "Beast Quake" e "Swift Quake" (Jackie Caplan-Auerbach/CNN Internacional)

O tremor de terra fez-se sentir nos dois espetáculos que a cantora deu em Seattle. “Se os sobrepuser um ao outro, são quase idênticos”, garante Jackie Caplan-Auerbach, comparando-os, enquanto esclarece que a pequena diferença se deve às reações às músicas surpresa e também a um atraso de meia hora no concerto do dia 23.

Comparação da atividade sísmica entre os dois concertos em Seattle (Jackie Caplan-Auerbach/CNN Internacional)

A digressão “The Eras Tour” passa pelo Estádio da Luz, em Lisboa, a 24 e 25 de maio do próximo ano. 

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