Vítor Alves e Guedes alimentaram a incerteza
A FIGURA: VÍTOR ALVES
O veterano (33 anos) central barrosão foi imperial no eixo da sua defesa. Susteve de forma precisa e com segurança as intenções atacantes dos encarnados. Não só soube defender com autoridade como ainda fez jogar os seus colegas, mostrando que há bons valores no Campeonato de Portugal.
MOMENTO: golo de Conti, MINUTO 31
O Montalegre encarou o jogo olhos nos olhos e não se intimidou perante o gigante Benfica. Aventurou-se no ataque e defendeu como pôde, retardando o mais possível o golo dos encarnados. Porém, a resistência teve um limite e esse timing aconteceu ao minuto 31, com o golo de Conti, apesar de, a partir daí, a réplica dos locais se fazer sentir.
OUTROS DESTAQUES
Guedes: esteve num plano muito positivo, ao anular as reais intenções do Benfica, com um punhado de defesas de encher o olho, impedindo assim que o resultado fosse mais volumoso.
Zack: o corredor onde atuou foi dele, impedindo a invasão das hostes benfiquistas por esse lado.
Paulo Roberto: o ponta de lança de serviço e que serviço! Possante no meio da defesa forasteira, deu trabalho aos dois centrais, conseguindo inclusive ganhar algumas bolas que levaram perigo junto da baliza encarnada.
Zivkovic: enquanto esteve em campo, foi mostrando a sua classe. Foi um dos mais inconformados perante a mediana prestação dos seus colegas. Dos seus pés saíram lances de grande perigo e, inclusive, foi ele que marcou o canto do golo do Benfica.
João Félix: o miúdo também mostrou a sua classe na noite fria barrosã, destacando-se por algumas incursões e pela forma como ia distribuindo o jogo para os colegas. Falhou um golo feito na segunda parte, a passe de Zivkovic.
Conti: o central encarnado foi um autêntico tampão na sua zona de influência, impedindo por diversas vezes que a bola chegasse com perigo à baliza encarnada. Quando foi necessário, subiu no terreno, marcando o golo encarnado. Esteve perto de bisar já na segunda parte.
