Sporting-Portimonense, 3-0 (destaques)

David Marques , Estádio José Alvalade, Lisboa
4 mai, 20:17
Sporting-Portimonense (LUSA)

Nakamura só não contava com Paulão

A FIGURA: Paulinho

Com o Portimonense muito recolhido, Ruben Amorim optou por colocar mais um homem na frente. Paulinho correspondeu logo ao minuto 13 com o 1-0 e nos 45 minutos iniciais teve mais duas grandes ocasiões de golo. Numa dela acertou no poste direito e na outra obrigou Nakamura a uma grande intervenção. Aos 70 minutos, numa jogada a fazer lembrar o parceiro do ataque, trabalhou de forma exímia na esquerda e serviu Francisco Trincão para um golo que celebrou como se tivesse sido dele e que confirmou a 16.ª vitória em 16 jogos do Sporting na Liga 2023/24. Esteve sempre bem ligado com os companheiros. Grande jogo!

O MOMENTO: golo de Paulinho. MINUTO 13

Foi no número do azar que o Sporting arrancou para um final de tarde tranquilo. Cruzamento perfeito de Nuno Santos para a entrada do camisola 20 dos leões.

OUTROS DESTAQUES

Nuno Santos: Paulo Sérgio bem tentou travar a largura do Sporting, mas o lateral-esquerdo esteve imparável nas subidas pelo corredor esquerdo. Na jogada do 1-0, quando viu o camisola 11 dos leões a passar-lhe à frente, o treinador do Portimonense abriu logo os braços, como que a adivinhar o perigo que aí vinha. Acertou. O cruzamento foi perfeito para a finalização de Paulinho. Nuno Santos terminou a primeira parte com uma mão-cheia de passes para grandes ocasiões de golo.

Ricardo Esgaio: titular no lado direito da defesa, saiu do jogo bastante aplaudido aos 68 minutos, pouco depois de ter visto um amarelo por ter travado uma transição perigosa do Portimonense. Fez um jogo sem falhas numa tarde que começou com um passe perfeito para Gyökeres que o sueco não conseguiu aproveitar.

Nakamura: começou por brilhar logo aos 4 minutos, quando negou o 1-0 a Gyökeres. Na primeira parte parou tudo menos o remate certeiro de Paulinho. Era indefensável, sim, mas também seriam as tentativas de Pote, outra de Paulinho e outra de Inácio, mesmo a fechar uma primeira parte em que o melhor em campo foi o guarda-redes nipónico.

Gyökeres: depois de ter saltado do banco no clássico com o FC Porto no Dragão para marcar dois golos em menos de um minuto, voltou à titularidade. É verdade que só na primeira parte esteve duas vezes perto de marcar, mas não mostrou a potência e a agilidade habituais que lhe permitem levar a melhor sobre os adversários. Ainda assim, a presença do sueco em campo absorve sempre cuidados redobrados e liberta outros jogadores. Ah! E ainda fechou a vitória do Sporting já em tempo de compensação, assinando o 27.º golo na Liga.

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