Ruben Amorim: «Demos o exemplo de há duas épocas com o Alverca»

14 out 2021, 13:44
Ruben Amorim no Arouca-Sporting (LUSA)

Treinador diz que o Sporting depende essencialmente de si próprio para seguir em frente na Taça de Portugal, mas deixou um alerta para o plantel

Ruben Amorim considera que o Sporting depende exclusivamente de si próprio para ultrapassar o Belenenses esta sexta-feira, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal, mas fez questão de alertar os seus jogadores para o desaire de há dois anos diante do Alverca para evitar nova saída precoce da única competição que lhe falta conquistar nas competições internas.

«Em relação ao jogo, é um jogo da Taça de Portugal, somos candidatos a vencer a Taça, é um objetivo que temos para a época. Esta equipa ainda não a venceu, o treinador também não, mas temos a mesma vontade de vencer a Taça de Portugal, como a Taça da Liga, é igual, estamos no Sporting e queremos vencer», começou por destacar o treinador em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo.

Quanto ao jogo, Ruben Amorim deixou o tal aviso. «É uma equipa de uma divisão inferior e o que passámos aos jogadores é que depende muito daquilo que fizermos no jogo, da forma como vamos enfrentar o desafio. Isso vai ter um grande impacto no jogo porque demos o exemplo de há duas épocas com o Alverca em que o Sporting foi eliminado. No ano a seguir com o Sacavenense o resultado foi completamente diferente. Portanto, depende mais de nós do que do adversário, sabendo que hoje em dia todas as equipas são bem orientadas», acrescentou.

Quanto ao sorteio, Ruben Amorim reconhece que o Sporting teve «sorte», não só pelo adversário, mas também pelo estádio e pela distância. «É um clube histórico, um estádio bom para se jogar, porque há estádios mais complicados para se jogar, mas este é um estádio de I Liga e isso também ajuda. Nesse aspeto tivemos sorte. A viagem também é curta. Temos tudo para fazer um bom jogo, mas temos de ganhar», referiu.

Um clube onde Ruben Amorim fez a formação como jogador e onde deu os primeiros passos como profissional. «É especial porque tenho muitas memorias do clube, do estádio. Fomos uma equipa que com o caso Mateus ficámos na I Liga, mas construímos duas boas equipas. Na altura, fomos à Liga Europa, jogámos com o Bayern Munique na pré-eliminatória. Foi aí que o clube começou a passar por alguns problemas, até lá, com o Sequeira Nunes, fomos sempre um clube muito cumpridor», comentou.

Um clube com uma história rica e Ruben Amorim está convencido que, mais tarde ou mais cedo, vai voltar à ribalta. «É um clube histórico. Muita gente do nosso plantel não conhece a história do Matateu, do campeonato que se ganhou, as Taças de Portugal. O Zé António na altura era o nosso diretor e faleceu. Tenho boas memórias, mas acho que já não está lá muita gente do meu tempo. É um clube que teve de descer, tem de subir. Agora é complicado, há o CNS, depois a Liga 3, mas tem condições. Está num sitio muito bom, lembro-me que tem lá as piscinas, a bomba de gasolina. É um clube com nome, com adeptos, tem tudo para crescer. Vai levar tempo, mas está no bom caminho. Tem condições diferentes dos outros, pela sua história e até pela sua formação. Tem tudo para voltar onde merece», destacou ainda.

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