Amorim e a crença dos adeptos do Sporting no título: «Expectativa é grande»

David Marques , Academia Cristiano Ronaldo, Alcochete
12 jan, 13:48

Treinador dos leões avisa, no entanto, que o campeonato ainda vai a meio e que muita coisa vai mudar. Futuro? Garante que não leva um cêntimo se as coisas começarem a correr mal e a direção do Sporting deixar de o querer à frente da equipa

O Sporting virou o ano na liderança da Liga, o que alimentou ainda mais a expectativa dos adeptos leoninos, cada vez confiantes na conquista do título.

Na antevisão ao jogo deste sábado com o Chaves, Ruben Amorim foi questionado se esta é a época em que mais acredita e em que a desilusão seria maior caso o Sporting não conseguisse atingir o objetivo. «Acredito sempre. No primeiro ano não acreditei tanto, porque estava tão focado no dia a dia e em salvar a próxima jornada, que era diferente. A desilusão vai ser a mesma de sempre. Fiquei sempre desiludido quando não ganhámos o campeonato. Estamos num bom caminho. O segundo classificado tem um ponto, depois há uma equipa a cinco e outra a sete. Muita coisa vai mudar e todos os jogos têm sido muito difíceis, principalmente fora de casa. E, como sofremos sempre um golo, diria que estou bastante preocupado com este jogo», avisou.

O treinador do Sporting reconheceu que a expectativa dos adeptos é nesta altura elevada. Pelo menos, mais do que na época passada, na qual os leões ficaram arredados da luta pelo título ainda relativamente cedo. «É maior do que no ano passado, mas não sei se é maior do que há dois anos, quando ficámos no segundo lugar e acreditava-se muito na equipa e acabámos por não conseguir. Tenho noção de que a expectativa é grande: vê-se também nos pormenores. Vamos jogar fora de casa e a dois dias esgotam os bilhetes. Isso é um sintoma de que toda a gente acredita na equipa. Hoje está tudo bem, mas basta passar para segundo lugar, que tudo muda. Diria que a expectativa é grande, mas ainda há muito trabalho para fazer. Estamos a meio», assinalou.

Ruben Amorim garantiu que, tal como já o tinha afirmado há sensivelmente um ano, se as coisas começarem a correr mal e houver uma cisão, não leva mais um cêntimo de Alvalade. «Se o clube não quiser contar comigo para o futuro, não terá de pagar mais nada. É palavra de honra e está estipulada uma coisa parecida no meu contrato. É algo que me liberta bastante. O que está estipulado? São coisas do meu contrato. Tenho uma relação tão boa com as pessoas do Sporting, que no dia em que não me quiserem, não terão de pagar o resto do contrato, porque é um contrato até algo pesado», concluiu.

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