Capitão do Sporting deu entrevista a um jornal uruguaio
Sebastián Coates concedeu uma longa entrevista ao jornal Ovación, do Uruguai, no qual falou sobre o passado, mas também sobre o futuro… e os títulos-
Para já, são quatro títulos com o Sporting, mas Coates recusa-se a escolher qual o mais especial: «Cada taça teve o seu contexto, não consigo dizer que um título seja mais bonito do que outro».
Há um, porém, que Coates deseja… e que até vê mais perto.
«Falta-me ganhar a Liga, mas este ano estamos bem. Oxalá consiga cumprir esse objetivo», declara
O capitão dos leões recordou a chegada ao clube de Alvalade e aponta dois antigos companheiros como fundamentais na adaptação.
«Quando cheguei, estavam cá o Bryan Ruiz e o Schelotto, que me ajudaram a adaptar-me mais rápido», lembrou
Cinco épocas e meia depois, o defesa uruguaio tem todo um outro estatuto no clube e até ergueu a última Taça da Liga como capitão. Algo que o jogador de 30 anos não valoriza a assim tanto.
«Pode ser que se vivam os títulos de outra forma quando se é capitão, mas não dou tanto valor ao facto de ser capitão. Tal como todos, gosto sobretudo de ganhar», refere.
Com contrato até 2023 com mais um de opção, Coates garante que o objetivo passa por cumprir o contrato até ao fim.
«No futebol nunca se sabe o que pode acontecer, mas estamos muito bem em Lisboa. Eu e a minha família temos o objetivo de cumprir o contrato e depois logo se verá».
Como não podia deixar de ser, Coates falou ainda sobre a trágica morte de Santiago ‘Morro’ García, amigo de infância e jogador, no início do ano.
«Acho que aqueles que eram próximos dele e da família dele, nunca vão conseguir superar o que aconteceu. Apoiámo-nos uns aos outros e continuamos sem encontrar uma explicação para o que aconteceu e não vamos encontrar. Para mim foi muito difícil por estar longe e não pude estar com a família dele e dar-lhe um abraço», lamenta.
