O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores adiantou à agência Lusa que "logo após o abalo houve o registo de uma derrocada na estrada regional na freguesia do Raminho, que obstruiu a via", estando a direção regional das obras públicas no terreno para solucionar a situação.
Um sismo com magnitude 4,5 foi sentido nas ilhas Terceira e São Jorge, ao início da manhã deste domingo, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Segundo a página do CIVISA na Internet, o abalo ocorreu às 07:19 locais (08:19 em Lisboa) e teve o epicentro a cerca de um quilómetro a nor-noroeste (NNW) da Serreta, ilha Terceira.
"De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima VI (Escala de Mercalli Modificada) na zona W do concelho de Angra do Heroísmo, nomeadamente nas freguesias de Serreta, Raminho, Altares, Doze Ribeiras e Santa Bárbara (ilha Terceira). O evento foi ainda sentido nas restantes freguesias da ilha Terceira e na ilha de São Jorge", refere o CIVISA.
Este evento "insere-se na crise sismovulcânica em curso na ilha Terceira desde junho de 2022", lê-se ainda no comunicado.
O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores adiantou à agência Lusa que "logo após o abalo houve o registo de uma derrocada na estrada regional na freguesia do Raminho, que obstruiu a via", estando a direção regional das obras públicas no terreno para solucionar a situação.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".
Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, percecionando-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", revela o Instituto do Mar e Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.