Estavam em causa viagens realizadas com o carro da autarquia
O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, foi absolvido dos quatro crimes de peculato e peculato de uso que estava acusado.
O Tribunal de Castelo Branco decidiu aplicar o princípio "in dubio pro reo", com juízo de censura ética. Ou seja, uma vez que não ficou totalmente convencido com as acusações, decidiu, dessa forma, a favor do arguido.
Armindo Jacinto respondia por factos ocorridos em outubro de 2019 e janeiro de 2020. O autarca era acusado de usar o carro da autarquia para participar em reuniões do PS.
Estes factos não foram negados, mas Armindo Jacinto alegou que fez as viagens para tratar de assuntos camarários e que as reuniões ficavam em caminho.
A acusação considerava que o presidente da Câmara tinha lesado o património do Estado em cerca de 200 euros.