Portugal joga esta terça-feira a final do Euro sub-21: uma final que pode valer inédito para a seleção nacional e que é por isso um momento único
A seleção nacional sub-21 joga esta terça-feira a final do Europeu da categoria, frente a uma seleção que bem conhece: a Suécia, que defrontou na última jornada da fase de grupos, arrancando um empate num jogo que já estava controlado.«Em termos do que será a forma de jogar das equipas, acredito que poderá ser não muito diferente», disse Rui Jorge no lançamento da final.
«É evidente que é um jogo diferente, é um jogo que decide um título, mas acho que as características das equipas se irão manter.»
Do outro lado, diz, não vale acreditar que vai surgir uma equipa mais fraca.
«Não acreditem que eles achem que são inferiores a nós, pelo contrário, acredito que eles pensam que têm as mesmas possibilidades que nós», garantiu.
«Em relação ao estilo de jogo, não deixam de ser uma equipa perigosa em termos ofensivos, como temos provado nesta fase final. Em termos defensivos, é verdade que sofrem golos em todos os jogos e nós tentaremos aproveitar isso.»
Em cima da mesa, claro, está apenas o triunfo na final, e um título inédito para Portugal.
«Conheço bem a mentalidade dos nossos jogadores, é uma mentalidade vencedora, procuram ganhar sempre os jogos. Já aconteceu na fase de grupos, estarmos apurados, não precisarmos dos pontos do jogo e nem por isso a atitude deles deixou de ser diferente», recordou Rui Jorge.
«Portanto nada me leva a querer que se possa pensar dessa forma. Isto não se perde de um momento para o outro.»
Os jogadores estão cientes de que se trata de um momento único nas carreiras deles.
«Este momento não foi fácil de alcançar. O pior que poderia acontecer seria não vencer a final, mas acredito que conseguiremos melhor. Se demonstrarmos que conseguimos estar ao nosso melhor nível, acredito que conseguiremos obter uma vitória», sublinhou.
«A frase das finais serem para ganhar é das que menos gosto. É verdade que as finais são para ganhar, mas os outros jogos também e é isso que tento incutir no grupo. Para nós não são só as finais, ou os jogos que decidem alguma coisa, que são para ganhar. Os jogos são todos para ganhar: há alguns de carácter decisivo, e as finais são esses jogos.»
