«Damo-nos melhor quando nos querem ganhar», diz Rui Costa

9 out 2000, 11:48

Médio da selecção optimista para visita à Holanda Às vezes, jogar contra uma grande equipa é mais fácil. É essa a opinião de Rui Costa, expressa à partida para Roterdão, onde na quarta-feira a selecção nacional defronta a Holanda. O médio português mostra-se optimista, ao mesmo tempo que faz, com Vidigal, um balanço do trabalho no meio-campo português no empate de sábado com a Irlanda (1-1).

Rui Costa mostrou-se hoje optimista para o jogo de quarta-feira com a Holanda, apesar do empate de sábado com a Irlanda (1-1), que retirou a Portugal a liderança do Grupo 2 de qualificação para o Mundial-2002.  

«Normalmente damo-nos melhor com as equipas que nos querem ganhar. Foi assim já no último Europeu», lembra o número 10 da selecção nacional. «Mas não nos podemos esquecer que a Holanda, jogando em casa, e com jogadores da qualidados dos que tem, será sempre um adversário temível. Em princípio vamos para ganhar, depois só o jogo é que pode dizer», acrescenta. 

Rui Costa conseguiu uma das exibições mais positivas da selecção nacional no sábado, mesmo tendo jogador numa posição um pouco mais recuada do que o habitual, jogando no centro do terreno no apoio a Vidigal. O balanço que faz é positivo. 

«Não é uma missão nova para mim. Não me obriga a fazer coisas que eu não saiba, obriga-me sim a fazer outro tipo de coisas que não tenho de fazer normalmente», observa Rui Costa. 

«Não tive problema em assegura a circulação de bola mais atrás, posso ter tido sim mais limitações no momento em que entrava no último terço. Mas isso em princípio não é um grande problema para a selecção, que tem muitos jogadores que resolvem bem as coisas mais à frente», prossegue Rui Costa, acrescentando que o entendimento com Vidigal foi bom. 

Vidigal, por sua vez, diz que, ao lado de Rui Costa, tudo fica mais fácil. «Claro que o entendimento foi muito bom. Pela experiência que ele tem e pelas suas qualidades técnicas e tácticas é muito fácil jogar ao seu lado», observa o médio do Nápoles. 

Na ausência de Paulo Sousa e Costinha, lesionados, e de Paulo Bento, castigado, Vidigal assumiu sozinho a presença no meio-campo da selecção nacional. Já é muita responsabilidade, para quem chegou há pouco à selecção, mas Vidigal não se queixa: «Não tive problemas, é ali que gosto de actuar. Assumi a responsabilidade sem complexos e estou convencido que não foi por aquela zona do terreno que as coisas falharam.»

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