Defesas portugueses congratulam-se com exibição
Fernando Couto foi considerado oficialmente como o melhor jogador em campo. O central lembrou que já não era a primeira vez: «Reconheço que não é fácil a um defesa ganhar este tipo de distinções, mas curiosamente em 1996, também no segundo jogo e também diante de um adversário muito compicado, a Turquia, tinha conseguido esta recompensa.»
«De qualquer maneira, obviamente que o mais importante foi o resultado, que nos permite atingir o pirmeiro objectivo a que nos tínhamos proposto. Ainda não pensámos nos quartos-de-final, até porque temos mais um jogo pela frente», continuou Couto.
O defesa português comenta ainda a dificuldade do jogo, frente a um adversário com a Roménia: «Tal como esperávamos, o jogo foi extremamente difícil, diante de uma equipa que fecha muito bem. Estava muita coisa em jogo, mas acabámos por ter a sorte do nosso lado.»
«Também sabemos jogar tacticamente», diz Jorge Costa
Os centrais Couto e Jorge Costa sairam-se bem, frente a uma Roménia com dois homens na frente (Moldovan e Ilie). «É verdade que eu e o Fernando estivémos o jogo todo em homem a homem, diante de dois jogadores cujas características já conheciamos. Acho que no final as coisas nos sairam muito bem nesse aspecto», comenta Jorge Costa, acrescentando que este jogo confirmou que Portugal não só jogar bonito. «Se no primeiro jogo tínhamos surpreendido toda a gente com a qualidade do nosso futebol, hoje provámos que quando é preciso também sabemos jogar tacticamente e ganhar. É óbvio que não conseguimos um jogo tão brilhante, mas frente à Roménia, a partir do momento em que as tácticas se encaixam, isso é quase impossível.»
«Tinha uma fezada», diz Baía
Baía aproveita também para fazer uma observação que sintetiza bem o jogo de hoje. «Tive de esperar quase até ao fim para fazer a primeira defesa do Europeu, ao fim de quase dois jogos. Fiquei contente, e acima de tudo por ter contribuído para mais esta vitória», conta o guarda-redes, que teve um pressentimento positivo, antes do golo português: «Antes do livre tinha uma fezada que o Fernando ia marcar de cabeça. E cá de trás até pensei que tivesse sido ele. Não foi, foi o Costinha, que conseguiu um golo de classe internacional. Ainda bem para nós.»
