Menos novos casos, menos internados em UCI e menos mortes. Mortalidade está nos 14 por milhão de habitantes (saiba o que isso significa)

CNN Portugal , Lusa
15 abr 2022, 20:16
Teste covid-19. Eric Lee/Bloomberg/Getty Images

A incidência baixou 4%, estando agora nos 577 casos por 100 mil habitantes. Tal como na semana passada, o R(t) mantém-se nos 0,94.

Na última semana há mais 59.434 casos confirmados, menos 2.528 do que na semana anterior. Não se registaram internamentos em UCI e nas enfermarias entraram mais 60 pessoas, estando agora 1.172 internadas. 

Nos últimos sete dias faleceram 145 pessoas, menos sete do que o registado no relatório anterior, o que representa uma mortalidade de 14 por milhão de habitantes. A Direção-Geral da Saúde, seguindo as recomendações do Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), estipulou os 20 óbitos por milhão de habitante a 14 dias para que a máscara deixe de ser obrigatória em espaços fechados, um objetivo que poderá ser cumprido em breve se a mortalidade se mantiver próxima do valor atingido esta semana. No entanto, a mortalidade específica por COVID-19 está em 28,8 óbitos em 14 dias por milhão habitantes, o que quer dizer que se mantém estável, revela o Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge.

A incidência baixou 4%, estando agora nos 577 casos por 100 mil habitantes. Tal como na semana passada, o R(t) mantém-se nos 0,94.

Segundo o relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas, a linhagem BA.2 da variante Ómicron "é claramente dominante em Portugal, estimando-se uma frequência relativa de 94% à data de 11 de abril de 2022".

Relativamente à pressão da pandemia sobre os serviços de saúde, os dados do INSA e da DGS indicam que o número de doentes com covid-19 internados em cuidados intensivos corresponde a 23,5% do valor considerado crítico de 255 camas ocupadas nessas unidades, indicador que também apresenta uma tendência estável.

Segundo o relatório, os hospitais das regiões Centro e Norte são os que registam maior ocupação das unidades de cuidados intensivos, mas ainda com valores distantes dos respetivos níveis de alerta.

A DGS e o INSA referem também que a percentagem de testes positivos para o coronavírus SARS-CoV-2 foi de 21,8% entre 05 e 11 de abril, acima do limiar dos 4% e registando uma “inversão da tendência decrescente que se vinha a observar" neste indicador.

Os números ao detalhe

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo continua a registar o maior número de infeções, com um total de 21.196 casos entre 05 e 11 de abril, menos 1.704 do que no período anterior, e 46 óbitos, mais 11.

Passando de uma anterior descida para um aumento de infeções e de mortes, a região Norte totalizou 13.976 casos de infeção, mais 1.381 do que no período entre 29 de março e 04 de abril, e um total 28 mortes, mais cinco.

A região Centro contabilizou 11.179 casos (menos 381) e 39 mortes (mais três), o Alentejo registou 4.247 casos positivos (mais sete) e 14 óbitos (mais dois) e o Algarve verificou 3.574 infeções pelo SARS-CoV-2 (menos 379) e nove mortes (número igual ao período anterior).

Quanto às regiões autónomas, os Açores tiveram 2.454 novos contágios entre 05 e 11 de abril (menos 468) e quatro mortes (menos duas), enquanto a Madeira registou 2.808 casos nesses sete dias (menos 984) e cinco óbitos (menos quatro).

De acordo com a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a que apresenta maior número de casos a sete dias (9.805), seguida das pessoas entre os 50 e os 59 anos (8.701), enquanto as crianças até nove anos foram o grupo com menos infeções (3.052), a que se segue os idosos com 80 ou mais anos (4.054).

Dos internamentos totais, 553 foram de idosos com 80 ou mais anos, seguindo-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (260) e dos 60 aos 69 anos (151).

A DGS contabilizou ainda 17 internamentos no grupo etário das crianças até aos 9 anos, dois dos 10 aos 19 anos, 14 dos 20 aos 29 anos, 23 dos 30 aos 39 anos, 42 dos 40 aos 49 anos e 79 dos 50 aos 59 anos, registando ainda 31 internamentos com idade desconhecida.

O boletim refere também que, nestes sete dias, morreram 111 idosos com 80 ou mais anos, 22 pessoas entre os 70 e 79 anos, sete entre os 60 e 69 anos, três entre os 50 e 59 anos, uma entre os 30 e 39 anos e uma entre os 20 e 29 anos.

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