PCP avisa o PS: ao não votarem contra a moção de rejeição, os socialistas “ficam aprisionado” ao programa do Governo

12 abr, 11:00

Paulo Raimundo sublinha que "não se pode ficar a meio da ponte"

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, avisou esta sexta-feira que não rejeitar o programa de Governo significa ficar “aprisionado” a ele - trata-se de um recado direto ao PS, que não vai acompanhar as moções de rejeição do PCP e do Bloco de Esquerda.

“Não se pode ficar a meio da ponte: ou se o rejeita ou dele se fica aprisionado”, afirmou Paulo Raimundo no Parlamento ao exigir “clareza” às restantes forças políticas. Da parte do PCP, “a opção é clara”: a rejeição.

Paulo Raimundo argumentou que o Governo já procura “justificações para não cumprir o que ainda há dias prometeu” e que o seu programa é inspirado por “retrocesso e mais exploração”.

O secretário-geral comunista avisou que “não contam com o PCP” para "alimentar falsas polémicas para que a coberto do acessório fazer passar medidas ao serviço dos grupos económicos dos tais que se acham donos disto tudo: os reais beneficiários das políticas de direita".


"PSD, CDS, CH e IL caminham juntos e estão unidos nas políticas expressas no programa de Governo", atirou.

O programa de Governo, definiu, é um documento “onde tudo é negócio”, que “não só não resolve nenhum problema como ainda se propõe a agravá-los” - e prevê “um aperto para a maioria e mãos largas para uns poucos”.

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