PCP desafia Montenegro a reavaliar ausência em debate na RTP e confirma presença de Raimundo

Agência Lusa
8 fev, 12:34
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo  (António Pedro Santos/Lusa)

O PCP reafirma a disponibilidade, “já manifestada” por Paulo Raimundo, de, caso Montenegro tenha um compromisso de agenda que o impeça de marcar presença no debate, “encontrar em articulação com o canal de televisão data alternativa”

O PCP desafiou o presidente do PSD, Luís Montenegro, a reavaliar a ausência no frente-a-frente com a CDU, previsto para sábado na RTP-1, e confirmou a presença de Paulo Raimundo nas instalações daquela televisão.

“O secretário-geral do PCP, correspondendo ao que desde início está previsto, marcará presença na RTP para o debate agendado para o próximo sábado, esperando que Luís Montenegro reavalie a sua intenção de faltar ao debate”, lê-se num comunicado hoje divulgado pelo partido.

Tal como o Livre já tinha feito, o PCP reafirma a disponibilidade, “já manifestada” por Paulo Raimundo, de, caso Montenegro tenha um compromisso de agenda que o impeça de marcar presença no debate, “encontrar em articulação com o canal de televisão data alternativa”.

“Como claro está desde o primeiro momento, Paulo Raimundo não aceitará outro interlocutor no debate que não Luís Montenegro, como estava desde o início estabelecido entre os canais de televisão e as diversas forças políticas”, refere-se no texto.

Os comunistas reiteram que os debates foram “organizados sobre determinados pressupostos” e reforçam que “não será por parte do PCP e da CDU que esse momento clarificador de debate não se realizará”.

“Nesse sentido, no dia e hora prevista, sábado às 21:00, o secretário-geral do PCP marcará presença no canal de televisão onde o debate se deve realizar esperando que o presidente do PSD reavalie a sua intenção de fuga a esse momento esclarecedor”, reforçam.

Neste comunicado, os comunistas voltam a argumentar que Montenegro pretende “fugir do debate com Paulo Raimundo sobre a situação do país, as soluções e respostas para os problemas nacionais”.

“Percebe-se que o presidente do PSD queira evitar confrontar-se com quem identifica como a verdadeira força do combate à direita e à política de direita, que foi e será determinante para barrar o caminho à política e projetos que empobrecem a vida dos trabalhadores e do povo, acentuam desigualdades, amputam direitos”, lê-se.

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