"Bocados de parede já caíram". Alunos de escola em Évora exigem obras no edifício

Agência Lusa , RL
18 fev 2022, 10:36
Regresso às aulas em confinamento

Com mais de 40 anos, a ESAG foi a única secundária de Évora que não foi requalificada pela Parque Escolar. Diretora do agrupamento reivindica a realização de obras pelo menos desde junho de 2017

Um grupo de alunos da Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), em Évora, concentrou-se hoje junto à entrada deste estabelecimento de ensino para exigir a realização de obras de requalificação do edifício.

A iniciativa arrancou por volta das 08:00, com cerca de 20 alunos a concentrarem-se e a exibirem cartazes feitos em cartolina e pano com palavras de ordem a exigir a requalificação.

Com mais de 40 anos, a ESAG foi a única secundária de Évora que não foi requalificada pela Parque Escolar e a diretora do agrupamento, Maria de Lurdes Brito, reivindica a realização de obras pelo menos desde junho de 2017.

André Rego, de 17 anos, aluno desta escola e um dos organizadores do protesto, disse à agência Lusa que o edifício da ESAG “está, no geral, degradado” e reivindicou a realização de obras.

“Bocados de parede já caíram e nada nos garante que não irá voltar a acontecer”, alertou o estudante, lamentando que as obras na escola sejam “sempre adiadas” e que não haja respostas por parte do Governo.

Dinis Rosado, de 16 anos, apesar de estudar na Escola Secundária Gabriel Pereira, igualmente situada em Évora, também se juntou ao protesto para transmitir uma mensagem de solidariedade aos colegas da ESAG.

“As condições desta escola não são as melhores e ouvem-se queixas constantes sobre o estado de degradação das infraestruturas”, sublinhou Dinis Rosado, também em declarações à Lusa.

O grupo que organizou o protesto está também a promover um abaixo-assinado a exigir a realização de obras de requalificação na ESAG, o qual conta já com mais de 200 assinaturas, não só de alunos desta escola, mas também de outras da cidade.

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