Governo: Associação da GNR alerta novo ministro que "há muitas questões por resolver"

Agência Lusa , DCT
23 mar 2022, 22:40
Operação da GNR

O presidente da associação mais representativa da GNR apontou como questões principais a tabela remuneratória, “que já não é alterada desde 2009”, a alteração do valor do subsídio de risco, “que ficou muito aquém daquilo que os guardas e os polícias ambicionavam”

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) alertou esta quarta-feira o novo ministro da Administração Interna que “há muitas questões por resolver” na Guarda Nacional Republicana e que muitas delas são essenciais e duram “há muito tempo”.

“O novo ministro vai ter pela frente a resolução de muitas questões e algumas delas têm de ser resolvidas durante este ano, porque são urgentes e já permanecem há alguns anos”, disse à agência Lusa o presidente da APG, César Nogueira, depois de ser sido conhecido o novo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

César Nogueira recordou que “há muito para fazer” na GNR e “muitas questões têm passado de ano para ano e não têm sido resolvidas”.

O presidente da associação mais representativa da GNR apontou como questões principais a tabela remuneratória, “que já não é alterada desde 2009”, a alteração do valor do subsídio de risco, “que ficou muito aquém daquilo que os guardas e os polícias ambicionavam”.

Segundo César Nogueira, o estatuto remuneratório e uma nova lei orgânica da GNR são outras questões que “estão por resolver e são essenciais”.

O presidente da APG disse ainda que o novo ministro “não pode alegar que desconhece a totalidade da pasta da administração interna porque já passou pelo Ministério”, enquanto assessor do gabinete do secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna entre 1999 e 2000.

José Luís Carneiro foi hoje nomeado ministro da Administração Interna, depois de ser secretário-geral adjunto do Partido Socialista desde 2019.

O primeiro-ministro, António Costa, apresentou hoje, ao Presidente da República, a composição de um Governo com 17 ministros, menos dois do que no anterior.

Este é o terceiro Governo chefiado por António Costa e o seu primeiro com maioria absoluta. Pela primeira vez, a composição de um executivo conta com mais mulheres do que homens, excluindo o primeiro-ministro

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