Portugal condena violência no Nagorno-Karabakh e pede ao Azerbaijão para cessar as “atividades militares” de imediato

21 set 2023, 13:39
Prédio danificado após um ataque das forças do Azerbaijão à cidade de Stepanakert, Nagorno-Karabakh (AP)

Governo português apela às duas partes para negociarem

O Governo português condenou esta quinta-feira os ataques do Azerbaijão no Nagorno-Karabakh, ofensiva que já provocou mais de 200 mortos, dos quais cinco são crianças, e mais de 400 feridos.

“Portugal condena a escalada militar no Karabakh e lamenta a perda de vidas. Portugal apela, juntamente com os parceiros da União Europeia, à cessação imediata das hostilidades. Exorta ainda o Azerbaijão a que ponha termo às atuais atividades militares e a que volte a optar pela negociação para a resolução deste conflito”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros à CNN Portugal.

O Governo português remeteu ainda para o comunicado do chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, que condenou igualmente a ação militar lançada por Baku.

“É necessário pôr termo à violência, a fim de criar um ambiente propício às conversações de paz e de normalização. É necessário um empenhamento genuíno de todas as partes para se chegar a resultados negociados. A UE continua plenamente empenhada em facilitar o diálogo”, pode ler-se na nota assinada por Borrell.

Portugal é, dentro da União Europeia, um dos maiores clientes das exportações do Azerbaijão, atrás de Itália, Espanha, Grécia, Croácia e República Checa. Em 2022, as importações vindas do país atingiram um valor recorde de 816.825.653 euros, segundo dados do INE.

A grande maioria, 99,96% ou 815.504.266 euros, são importações de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural.

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