Sueco não poupa elogios a Mourinho: «O melhor treinador com quem trabalhei»
Aos 33 anos, Zlatan Ibrahimovic faz, em entrevista ao jornal «The Guardian», uma viagem ao passado e ao futuro da carreira. O jogador fala sobre a experiência em Barcelona, sobre Wenger e Mourinho, e sobre a aproximação da reforma.Questionado sobre se gostaria de jogar em algum clube da Premier League antes de pendurar as chuteiras, o sueco afirmou. «Não, estou feliz em Paris. Eu respeito a Premier League. É uma das melhores ligas do mundo e nenhuma outra desperta este interesse dos media. Mas estou muito feliz por ter jogado em tantas ligas diferentes», revelou.
Ibrahimovic começou a carreira no Malmo, da Suécia, e ainda jovem seguiu para o Ajax. Antes esteve em negociações com o Arsenal, poderia ter fechado com o Arsenal, mas não chegou a acordo. «Wenger disse que tudo foi um mal-entendido, mas não gostei que me pedissem para prestar provas. Sabia que era bom, não tinha de demonstra-lo. Ele deveria saber que eu era bom. No dia seguinte já estava no Ajax», recorda.
A passagem pelo Barcelona é muitas vezes recordada por Ibrahimovic para criticar Pep Guardiola, mas o avançado sueco também tem boas recordações. «Estive na melhor equipa da história. Era futebol de outro planeta e encantou-me. Técnicamente era perfeito. Olhava e tinha ao lado Messi, Iniesta, Xavi, Piqué, Puyol, Dani Alves, Busquets... Era incrível».
Para Mourinho, Ibrahimovic só tem elogios. «Mourinho é muito inteligente. Ele não trata todos da mesma maneira. Sabe como abordar os jogadores de forma individual para retirar o melhor de cada um».
O avançado foi treinado por grandes técnicos mas assegura que o técnico português é único. «Ele é o melhor treinador com quem eu trabalhei na maneira como trabalha a parte mental dos jogadores, conseguindo deixar-nos super motivados. Sem dúvida».
Com o avançar da idade, o sueco garante que não está assustado com a reforma. «Estou ansioso. Passo muito tempo em hotéis e perco muito da vida da minha família. O meu filho mais velho tem oito anos, o mais novo tem seis, e eu não passei todo os dias com ele. Quero ser um homem de família e sair enquanto ainda estiver no topo».
