Selecionador português irónico após o jogo diante da Noruega
Portugal perdeu nesta terça-feira com a Noruega, no encerramento da fase de grupos, seguindo para a segunda fase com zero pontos. Após o jogo, o selecionador nacional, Paulo Jorge Pereira, selecionador português, começou por ser irónico na análise.
«Quero começar por dar os parabéns à equipa da Noruega que fez um excelente jogo e tornou muito difícil a nossa tarefa. Hoje não fizemos melhor porque havia muito ruído no pavilhão. Se não houvesse, talvez conseguíssemos fazer um pouco melhor… O que quero dizer com ruído? Isso mesmo, ruído. Houve demasiado ruído e isso prejudicou-nos claramente.»
[está a falar da arbitragem?]
«Não, não estou a falar da arbitragem. Falei em ruído. Mas é claro que podíamos ter jogado melhor. Vamos criar dificuldades aos nossos adversários. Tivemos só 60 por cento de eficácia, o que quer dizer que também não estivemos muito bem. Agora vamos analisar os nossos erros.
Mas é preciso lembrar que estávamos a jogar com o vice-campeão do mundo. E por isso eu tenho muito orgulho desta equipa. Fomos arrojados, arriscámos porque sabíamos que precisávamos de fazer algo diferente e fizemos. Ainda conseguimos voltar ao jogo depois de um momento em que parecia que estava tudo perdido. Mas o público ajudou bastante o adversário até porque nos complicou a comunicação.
Sabíamos que cenário de perder na Noruega com a Noruega, vice-campeã do mundo, era altamente provável. Mas havia problema era se não tentássemos. Nós tentámos.»
[sai satisfeito de Trondheim?]
«Claro que sim. Quem é que pode não sai satisfeito depois de eliminar a França? Temos de estar muito satisfeitos, claro.
[o que falhou no jogo]
«Falhou que os pontas nos têm ajudado de forma extraordinária e hoje não correu bem nesse aspeto. Mas não podemos dizer que a culpa é dos pontas porque se não temos de dizer que ganhámos os outros jogos graças a eles. Na análise à Noruega percebemos que os guarda-redes deles têm uma baixíssima percentagem da ponta, e hoje foi ao contrário. Criámos situações porque estava estudado e se tivéssemos sido mais eficazes, podia ser diferente.»