Nuno Campos: «Sentimos que os deuses não estão connosco»

Ricardo Jorge Castro , Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
2 mai 2022, 23:15
Nuno Campos no Tondela-Arouca (Paulo Novais/Lusa)

P. Ferreira-Tondela, 1-1 (reportagem)

Declarações do treinador do Tondela, Nuno Campos, na sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel, após o empate (1-1) ante o Paços de Ferreira, em jogo da 32.ª jornada da I Liga:

«Sentimento de injustiça no resultado, um bocadinho à semelhança do último jogo [ndr: com o V. Guimarães]. Criámos mais do que ocasiões para o 2-0 e para quase terminar com a partida, mas é normal o Paços também tentar encostar-nos um pouco mais atrás. Por vezes a nossa vontade de ganhar os jogos não nos dá o discernimento necessário para fazer tudo de forma perfeita. Agora, o que fizemos seria mais do que suficiente para os três pontos.»

«É normal nós sairmos daqui um pouco frustrados com o resultado, agora o que quero levar daqui é o que tenho ali dento do balneário: uma equipa que está comprometida com o objetivo, uma equipa que, apesar de estar a jogar com dez nos últimos minutos, quis ir para a frente à procura do golo, pondo até em causa, se calhar, um ponto que nos permite subir um lugar na classificação. Queríamos os três pontos, era o que merecíamos, mas um também permite ganhar um lugar na classificação. E sabemos que vamos ter, até ao fim, uma luta difícil, mas com pessoas de caráter, que estão ali no balneário um pouco aborrecidas com o resultado, não com a exibição.»

«Sabemos que o Paços é uma equipa forte em casa. Delineámos uma estratégia que foi praticamente perfeita. Se fizéssemos o 2-0 nas ocasiões que tivemos, possivelmente levávamos os três pontos. Sentimos que os deuses não estão connosco, porque nos dois últimos jogos fazemos duas boas exibições e, ao mínimo deslize, sofremos golo. É ingrato, mas é o que é. Sinto que com este crer, vontade e determinação, sendo uma verdadeira equipa, estamos mais próximos do objetivo.»

[Rafael Barbosa:] «O Rafael saiu e nada a ver com o ficar triste [ndr: depois de falhar de baliza aberta]. O Rafael estava a tentar dar indicações aos companheiros, inclusive a ajudar para que conseguíssemos o posicionamento que ele sabe que temos de ter, para que não recuássemos as linhas. Quando falei com o Rafael, no final, foi para ele não ir ao árbitro.»

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