Desp. Chaves-Portimonense, 2-3 (crónica)

Edgar Pedreiro , Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira
7 abr, 17:47

À lei da «bomba»!

Igor Formiga, com uma «bomba» do meio da rua, arrecadou três importantíssimos pontos no saco do Portimonense que vai para o Algarve bem mais confortável do que veio a Trás-os-montes, com uma vitória arrancada em Chaves por 3-2.

A jornada 28 da Liga, quis que se «tocassem», mais uma vez os extremos de Portugal, mas desta feita com os dois clubes, Desp. Chaves e Portimonense, numa posição pouco cómoda para enfrentar as últimas jornadas do campeonato.

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Quis também o destino que a partida se realizasse em dia de romaria da Nª Sª das Brotas, que fica “paredes meias” com o municipal flaviense, facto que costuma ser um bom pressagio para os da casa, desta feita não foi o caso, e a ajuda divina não chegou aos comandados de Moreno.

Desde cedo os da casa assumiram a partida, certo é, que de uma forma consentida por parte do Portimonense, que também aproveitava uma certa intranquilidade dos anfitriões, que mesmo com bola, não definiam da melhor forma, ao chegar ao último terço do terreno.

45 minutos com muitas paragens sem espaço para importunar quer Rodrigo, quer Nakamuara, que até ao golo do Desp. Chaves estavam a ser espetadores. Golo dos flavienses, mais uma vez apontado por Hector Hernandez, 14º da prova, na transformação de uma grande penalidade que André Narciso assinalou a castigar falta de Alemão sobre Guzzo.

Após o golo, a toada do jogo mudou. Foram os algarvios a ter mais bola e mais chegada ao último reduto do terreno, mas também com pouca objetividade e a falhar sempre na hora de atacar a baliza dos da casa, tanto que o primeiro remate à baliza só surgiu aos 35 minutos, após um erro de Sanca que entregou a bola ao adversário à entrada da área.

Ainda antes do final da primeira metade, Pedrão ao segundo poste não conseguiu a emenda ao segundo poste, e em cima do apito, os comandados de Paulo Sérgio não deram melhor seguimento a um cruzamento de Guga.

Na segunda metade, apesar de nem sempre bem jogado e nem sempre com qualidade, a partida foi eletrizante e com um final «de loucos».

Os da casa deram os primeiros apontamentos com Guzzo e Guima a rematarem, mas não acertando com a baliza.

Cresceram os forasteiros, e claramente mais esclarecidos foram a procura do seu resultado e chegaram ao empate por intermédio de Carlinhos numa clara falha da defensiva trasmontana.

Na resposta, e ainda mal os algarvios tinham terminado os festejos do golo, já João Correia, que tinha saído do banco, estava a fazer o segundo do Chaves.

O segundo golo não catapultou a equipa para a conquista dos três pontos, e claramente mais débil fisicamente permitiu que o Portimonense chegasse ao empate.

Em cima dos 90 minutos, Igor Formiga, carregou o «canhão» e mandou uma «bomba» para o fundo da baliza de Rodrigo, estabelecendo o resultado final.

Este resultado permite ao Portimonense «respirar» melhor, enquanto o Desp. Chaves continua a contas com a ultima posição da tabela classificativa.

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