Capitão dos estudantes promete uma Académica ambiciosa diante dos leões
O Sporting visita Coimbra no próximo sábado, no arranque da Liga e para, Marinho, o capitão dos estudantes, não há volta a dar: se é este o calendário, a equipa lá estará para dizer presente, e tentar começar a época da melhor maneira.«Temos de jogar contra todas as equipas, e é bom começar em casa, diante dos nossos adeptos, que espero sejam muitos. Acredito que será uma partida agradável para todos e que possamos sair com uma vitória.»
«O que nos pediu o Paulo Sérgio? Acima de tudo, que sejamos organizados, sabendo respeitar o poderio do Sporting, em todos os momentos do jogo, e tentando surpreender da melhor forma», começou por dizer o extremo da Briosa, esta quinta-feira, em conferência de Imprensa.
«Durante a pré-época, foi visível que tentámos jogar a partir de trás, mas vamos querer jogar também, porque gostamos e queremos ter bola. Vai ser um jogo agradável, com duas formações a querer jogar, espero que vença a melhor, e que a melhor seja a Académica», prosseguiu.
A ansiedade pelo arranque não é, propriamente, a melhor expressão segundo Marinho, que prefere substituí-la por outra mais consentânea com o atual estado de espírito do plantel.
«Está bem, confiante, com alguma ansiedade para finalmente começar a nossa guerra, e os jogos em que todos nós gostamos de participar. Ansiedade talvez não seja a palavra correta, é mais vontade. Se pudermos começar logo a vencer, melhor para nós. É o primeiro jogo, o primeiro em casa, no início de uma nova época, e, assim, começaríamos da melhor forma», vaticinou, desconfiando dos problemas de pré-época do adversário:
«Crise? Primeiro, já temos os nossos problemas com que nos preocupar, e, além disso, não acredito. Todos sabemos da dimensão do Sporting, com certeza que virá aqui com toda a força e com vontade de começar bem.»
E quais poderiam ser os problemas da Briosa? «A pré-época foi um pouco atípica, mas penso que temos tudo em condições e vamos iniciar bem o campeonato. Não seria de esperar outra coisa. Provavelmente, as rotinas não serão as mesmas de uma equipa que joga há vários anos, mas é para isso que trabalhamos, para afinar a máquina o mais rápido possível», desvendou, dando a entender que não irá conseguir recuperar a tempo da lesão que o afeta:
«Está realmente difícil, não digo impossível, e, por isso, não sei se vou estar presente. De qualquer forma, a minha guerra não termina, não atiro a toalha ao chão, e, até sábado, lutarei com todas as forças para poder estar pressente. Se não for possível, serei mais um adepto na bancada a torcer pelos meus colegas.»
Do treino, destaque para os regressos de Lino e Marcos Paulo, que não haviam treinado na véspera.
